Tive um colega de trabalho assim, era feio mas gente boa pra caramba, e inteligente também, sempre namorando guria bonita.
Primeiro de tudo, uma puta autoconfiança. Ou seja, o cara acredita no taco dele. Ele sabe que vai sair para arrepiar e arrepia. Ele não se deixa abalar pela opinião alheia. Com certeza, ele também é bom de papo e é uma companhia agradável e é atencioso. Por ser bom de papo, não quero dizer que ele tenha "o domínio do xaveco", mas que ele fala a coisa certa na hora certa; também, mesmo que inconscientemente, ele tem noção de leitura corporal. Por um motivo ou outro, ele sabe interpretar sinais como braços e pernas cruzados, quando e como ela mexe nos cabelos, postura dela, por exemplo, olhando o relógio. A postura dele também é imponente no sentido de não ser arrogante mas de quem sabe o que quer.
Eu também era encanado com essas coisas. Um dia, eu comecei a me tocar de tudo isso e resolvi jogar com essas informações e outras ao meu favor: como me vestir como me portar, como e o que falar. Aí é um certo problema, pois eu não consigo ter uma conversa vazia, mas ficar discutindo filosofia do mundo e outros cabeça não é minha praia. Porém, na hora de partir para conquistar uma mulher, percebi que o assunto não interessa muito, desde que não seja uma infantilidade e aquelas macaquices que vemos em seriados jovens que passam nos canais infantis. Uma postura, ao mesmo tempo, acolhedora que transmita segurança, mostre que você não se abala com nada.
Não sou infalível, mas tenho muito sucesso no jogo da conquista.