anônimo
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11/12/2022 19h19
entre na sua conta para poder responder.
elas respondem
"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor"
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor"
O poema clássico, “o amor é fogo que arde sem ver” não me aprofundei em outros
Mas gosto da parte:
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Gosto da dualidade, do amor ser prazer e sofrimento ao mesmo tempo…
Mas gosto da parte:
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Gosto da dualidade, do amor ser prazer e sofrimento ao mesmo tempo…
eles respondem
"Tentaram me derrubar mas esqueceram que Boqueteira trabalha de joelho"
Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que se ganha em se perder.
“Ah, o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.”
O negócio é comer cu e buceta.
Está na estrofe nº 1.054, canto 10 - Os Lusíadas
Está na estrofe nº 1.054, canto 10 - Os Lusíadas
