anônimo
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07/01/2023 17h29
Em especial o 1 filme. A falta de atenção aos detalhes mais técnicos da produção impressiona, para uma produção c os custos e indivíduos envolvidos, é ridículo ver um combatente de forças especiais treinado se infiltrando em becos e vielas apertadas com um FAL 7,62 (um fuzil de quase 1,40m que pesa 4,5kgs e que só é utilizado para combates a longa e média distância) quando qualquer um com o mínimo de conhecimento em CQB sabe que em ambientes confinados se usam submetralhadoras, pistolas ou no máximo carabinas (como aliás o BOPE na vida real faz), não somente, temos os atores "simulando" fraseologia militar e errado em coisas básicas, como o alfabeto fonético ppr exemplo (ex: PM seria "papa mike" no entanto no radio um combatente do bope fala "papa michel"). Não bastasse, os carros, uniformes e equipamentos da PMERJ estão, no mínimo uns 30 a 40 anos desatualizados para o ano em que o filme diz se passar, com a polícia dirigindo veículos como fuscas, GM veraneios, brasilias... os famosos "caveirões" do BOPE, ao invés de serem os veículos especializados da vida real, são carros blindados de agências bancárias pintados de preto, beira ao ridículo, os uniformes pelo amor de Deus né, roupões pretos velhos e sujos que deviam estar estocados no almoxarifado da produção e foram adaptados pra uniforme dos soldados, quando todos sabem que o uniforme preto do bope foi descontinuado a pelo menos 20 anos e hj se utilizam da camuflagem termopixelada MARPAT, capacetes e coletes de kevlar além de viseres termais e eletro opticos. Sinceramente não tem como passar pano pra esse filme