Foi horrivel, uma epoca dificil, já era casada, trabalhava, estudava, engravidei bem neste periodo e acabei perdendo o filho por causado estress. Mas ao menos passei e me formei em seguida.
Sim, já fiz dois. Uma monografia da graduação e um artigo da pós-graduação.
Na graduação, procurei cursar todas as disciplinas optativas, como não tinha nenhuma que eu tivesse interesse na grade, escolhi as eletivas de outros departamentos, conseguindo adiantar duas delas. Também participei de muitos eventos como ouvinte, assim já conseguiria atingir a carga horária de 120 horas complementares do curso.
Desde o 5° período, eu já vinha pensando na minha linha de pesquisa, estava certa que seria em Educação Matemática, mas sem nada definido. Na disciplina de Pesquisa em Educação tivemos que escolher um tema, então fui pesquisar sobre o que iria escrever. Procurei logo um orientador, passei 2 períodos com ele e não conseguia desenvolver nada, desisti dele. Vi no sistema acadêmico uma professora que precisava de um monitor, me inscrevi e fui fazer a prova, foi amor à primeira vista e escolhi ela para me orientar.
O trabalho fluiu de um jeito que me apaixonei mais pela minha pesquisa, de fato ela me orientou e me ensinou a como fazer uma pesquisa acadêmica.
Tenho tanto orgulho do meu TCC da graduação, porque eu estava com minha mãe depressiva na casa da minha avó, tinha que cuidar da casa, dar aulas, meu psicológico estava abalado por causa das chantagens do meu ex, foi um porre.
Na pós-graduação minha mãe também adoeceu, dessa vez foi ainda pior, mas ficou em casa. Eu tinha aquele papel de dar atenção sempre, até para que ela não fizesse nenhuma besteira. Fui pesquisando aos poucos, tinha o horário certo de escrever, sempre às noites, sozinha e no silêncio e sem orientador.