Quinta-feira, 17 de novembro de 2015, algum horário depois das nove da noite. Estávamos fazendo as provas finais na faculdade, depois daquilo era quase certo não nos encontrarmos mais. Naquela mesma noite, um pouco mais cedo, eu o vi e sabia das chances do desencontro no futuro e queria resolver logo aqueles olhares dados, sorrisinhos nervosos, longas encaradas. Fui falar com um colega em comum (como desculpa mesmo, só pra chegar perto dele) e quando eu cheguei perto, ele puxou o celular e ficou todo tempo de cabeça pra baixo. Sai triste da biblioteca e fui fazer a prova. Eu já estava na metade da prova, quando ele chegou e sentou na minha frente. E ele é tão absurdamente inteligente que fez a prova toda e ainda conseguiu terminar junto comigo. Eu levantei e ele também. Ele saiu e quando estava fechando a porta, ele me viu e me esperou sair. Foi me acompanhando até a saída e fomos conversando bobagem que nem me lembro direito. Ele não parava de olhar minha boca enquanto eu falava e eu estava adorando o cheirinho de shampoo do cabelo dele. Ele se gabou de alguma coisa e riu e eu me derreti. Chegamos na saída e eu fiquei sem reação pra me despedir, apenas não queria mostrar que tava muito afim (pra fazer joguinho). Acho que ele percebeu, foi embora. Um mês depois o meu " amigo deus nórdico" publicou alguma gracinha no mural do meu facebook e duas semanas depois ele já estava namorando com uma garota que vivia cercando ele (mesmo quando estava namorando com outro).
Me arrependo desse dia, porque queria ter dito: "Prazer, Thiago! Meu nome é Na... Gostei de conversar com vc, se quiser me chama no whatsapp depois" :/