Cheguei numa garota ano passado. Era uma garota bem vestida, quase loura, magrela, branca pálida, olho claro. Usava botas, é o que lembro. Ela estava sozinha numa mesa de bar daqui de Brasília. Ela bebia sozinha, um litrão de Original. Cheguei, nem sentei na mesa, mas perguntei o nome dela. Se recusou a responder e não satisfeita, me insultou de todas as maneiras. Disse que estava só, e não era um [Adjetivo pejorativo] como eu que iria mudar aquela situação. Eu fiquei Escutando, embora pudesse ter saído dali, mas ela tinha um grande repertório linguístico para o insulto. Alguns eram coerentes, como "Nerd, esquisito, incel", outros não refletiam a realidade. Acho que foi o melhor desprezo.