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196  07/02/2023 13h54

entre na sua conta para poder responder.
eles perguntam
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elas respondem
07/02/2023 12h37
existe, mas tudo terá suas consequências
anônima
anônima
07/02/2023 13h21
Existe.
eles respondem
anônimo
anônimo
07/02/2023 12h24
Não existe destino e o livre arbítrio é relativo
07/02/2023 12h26
Destino traçado é quando as pessoas não usam o livre arbítrio, seja por pressões externas ou internas. Podem até agir diferente, mas o meio impede. Isso faz o livre arbítrio existir, mas raramente ser usado. Verdadeiramente livre só o Eremita mesmo.
anônimo
anônimo
07/02/2023 13h20
Nada está traçado, Tudo acontece aqui e agora.
07/02/2023 13h54
Não é que o destino esteja traçado, mas ele é oriundo do acaso, e sobre isto nada temos influência ou controle. Não temos controle sobre nada na verdade, a não ser nós mesmos, o que presume o livre-arbítrio, a autonomia pessoal. Entretanto, não acho que o tenhamos pq nós não saímos por aí fazendo o que bem entendemos. Se uma pessoa tem livre-arbítrio então ela poderia ir na rua e dar um tapa em alguém simplesmente pelo desejo dela, ou se jogar na frente de um ônibus, independentemente de seu estado emocional. Mas, por alguma razão, há coisas ou mecanismos que nos impedem de fazer isso, seja por um senso de moralidade, afeto ou coisa do tipo. Se há algo, portanto, que rege nossas atitudes, mesmo sendo sentimentos internos, laços e princípios, impedindo de fazermos o que temos vontade, então não temos esse livre-arbítrio.

Vamos pegar um exemplo hipotético. Uma pessoa boa, que tem princípios bem desenvolvidos nela. Em determinada situação, ela tem o desejo de fazer uma ação considerada antiética, imoral, ou malvista pelos outros, mas acaba não o fazendo por conta dos valores que defende. Legal, pois ela teve autocontrole o suficiente para controlar seu desejo. Mas então se ela não o realizou, mesmo que este desejo, muitas das vezes, seja algo momentâneo e espontâneo, então ela não exerceu seu livre-arbítrio. Abdicar o desejo não seria escolha própria ou genuína, pois em algum momento aquele indivíduo sentiu vontade de o realizar. Algo dentro dele o forçou e o segurou de cometer o ato, não necessariamente por escolha, mas por conceitos e concepções, princípios q, inconscientemente, o fizeram mudar de ideia ao levar em consideração possíveis consequências, punições e julgamentos alheios. Se é inconsciente, então não pode ser de nossa livre escolha, mesmo o subconsciente tendo grande parcela nas ações de nossa vida e em nosso cotidiano, fundamental para nossas mentes e nossa existência
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