Pior que sim. Até, tipo, início do ano passado eu não pensava nisso, minha cabeça estava ocupada demais com prova de concurso. Agora que tô há meses numa rotina massiva de ir trabalhar e voltar para casa, combinado com ausência total dos meus amigos de outrora, começaram a explodir pensamentos de querer arrumar uma namorada, ter filhos.
Não acredito que exista o AMOR ideal a sua alma gêmea não, mas eu não quero viver uma vida solitária... saca? se eu ganhar um prêmio ou fazer uma grande viagem coisas assim espero ter alguém para compartilhar.
Não sei se posso ter medo de algo que me acompanha. Continuar viva para extrair o máximo de composições artísticas é o ideal. O problema é a depressão que vem carregada.
Eu não tinha, mas passei a ter. Tive a experiência de ficar em hospitais cuidando de pessoas mais idosas que não tinham pessoas por elas, e fiquei me imaginando na mesma situação futuramente. É muito angustiante pensar no momento no qual não terei mais os meus pais e estarei sozinha no mundo, sem ter alguém que me socorra em um momento de doença ou quem me ajude durante a recuperação de uma cirurgia, por exemplo. Nesses momentos a gente vê como, muitas vezes, até a má companhia acaba sendo preferível em detrimento da solidão.
Mas diferentemente do que muitos pensam, não acho boa ideia ter filhos na intenção de ter companhia ou um "cuidador" no futuro. Vejo tantos casos de filhos que simplesmente abandonam os pais, e nem sempre é por insensibilidade ou ingratidão, mas é porque não tem tempo mesmo devido ao trabalho. Mas um bom cônjuge me parece uma boa ideia. O desafio é encontrar uma pessoa realmente boa e disposta a ser parceira em todos os momentos, sejam eles bons ou ruins.