anônima
450
16/05/2017 22h18
entre na sua conta para poder responder.
eles respondem
anônimo
16/05/2017 17h57
A profissão exercida por alguém é determinante sobre a imagem dela? Algumas perguntas aqui relacionam o emprego/desemprego de uma pessoa com a aceitação dela pra uma relação afetiva.
- É determinante sim. Normalmente associa-se (des)emprego aos atributos "comodismo, utilidade para a sociedade, ambição" e vários outros. E isso se tornou importante numa sociedade em que todos - ou quase todos - buscam ascender na vida. Socialmente, culturalmente, seja lá de que forma.
O ofício de uma pessoa já cria expectativa acerca dela. Talvez seja fator histórico, fator cultural... O que resta é a verdade de que alguém de uma "casta inferior" já é visto como culturalmente e intelectualmente, digamos, "deixando a desejar", quando sabemos que isso muitas das vezes não é verdade. O que se leva em consideração, portanto, infelizmente é em grande parte o poder aquisitivo, posses e afins.
Embora, não obstante, maaaaaas... Fainas e lidas diferentes destacam diferentes olhares sobre as mesmas. Daí essa "definição perante a sociedade" cai por terra.
O exemplo mais notório disso é a classe política. Quantas visões divergentes existem sobre políticos em nosso pais? Certamente eu não consigo nem começar a enumerar.
Quantos colegas já ouvi dizendo que quem faz medicina é arrogante? Ou pessoas agradecendo a médicos diariamente por terem salvado algum ente querido? Outras que dizem que o médico é meia boca e que só escolheu pelo dinheiro?
O ofício antigamente marcava o status social do indivíduo, mas hoje é muito comum as pessoas mudarem de ramo profissional constantemente. A troca de empregos é muito normal, antes imagino que não era tanto.
- Não sei quanto a isso. Hoje eu sinto que nós somos muito limitados pelo nosso ofício. Quantos polímatas existem hoje? Somos obrigados a escolher um só caminho e azar o nosso se não for o "dom". Perdemos anos e anos buscando algo que nos defina profissionalmente e socialmente, quando na verdade poderíamos ser muito mais...
- É determinante sim. Normalmente associa-se (des)emprego aos atributos "comodismo, utilidade para a sociedade, ambição" e vários outros. E isso se tornou importante numa sociedade em que todos - ou quase todos - buscam ascender na vida. Socialmente, culturalmente, seja lá de que forma.
O ofício de uma pessoa já cria expectativa acerca dela. Talvez seja fator histórico, fator cultural... O que resta é a verdade de que alguém de uma "casta inferior" já é visto como culturalmente e intelectualmente, digamos, "deixando a desejar", quando sabemos que isso muitas das vezes não é verdade. O que se leva em consideração, portanto, infelizmente é em grande parte o poder aquisitivo, posses e afins.
Embora, não obstante, maaaaaas... Fainas e lidas diferentes destacam diferentes olhares sobre as mesmas. Daí essa "definição perante a sociedade" cai por terra.
O exemplo mais notório disso é a classe política. Quantas visões divergentes existem sobre políticos em nosso pais? Certamente eu não consigo nem começar a enumerar.
Quantos colegas já ouvi dizendo que quem faz medicina é arrogante? Ou pessoas agradecendo a médicos diariamente por terem salvado algum ente querido? Outras que dizem que o médico é meia boca e que só escolheu pelo dinheiro?
O ofício antigamente marcava o status social do indivíduo, mas hoje é muito comum as pessoas mudarem de ramo profissional constantemente. A troca de empregos é muito normal, antes imagino que não era tanto.
- Não sei quanto a isso. Hoje eu sinto que nós somos muito limitados pelo nosso ofício. Quantos polímatas existem hoje? Somos obrigados a escolher um só caminho e azar o nosso se não for o "dom". Perdemos anos e anos buscando algo que nos defina profissionalmente e socialmente, quando na verdade poderíamos ser muito mais...
anônimo
16/05/2017 17h14
A sociedade ama apontar o dedo, julgar, categorizar as pessoas, não acredito que isso mudará um dia =S
A sociedade tem sua forma de interpretar por isso que SIM, a profissão é capaz de defini-la. A sociedade sabe que algumas profissões remuneram bem além de proporcionar status. Um jogador de futebol que só corre e chuta uma bola (a grosso modo) é melhor visto e mais remunerado do que o simples pedreiro que com esforço, habilidade e sabedoria constrói lares e é menos remunerado e não tem status perante a "sociedade".
No final das contas cabe a cada um fazer essa dissociação e não ligar para o que determina a sociedade nesse sentido porque existe muita injustiça, o importante é ser feliz com o que se faz, pagar as contas em dia, ter o suficiente para viver com dignidade e se possível ganhar bem para quando vierem te questionar profissionalmente você poder dizer que tem dinheiro e ponto aí a sociedade te olhará com outros olhos e não importará sua profissão.
Minha opinião!
No final das contas cabe a cada um fazer essa dissociação e não ligar para o que determina a sociedade nesse sentido porque existe muita injustiça, o importante é ser feliz com o que se faz, pagar as contas em dia, ter o suficiente para viver com dignidade e se possível ganhar bem para quando vierem te questionar profissionalmente você poder dizer que tem dinheiro e ponto aí a sociedade te olhará com outros olhos e não importará sua profissão.
Minha opinião!
anônimo
16/05/2017 16h02
Por que fazer uma pergunta linda dessa em anônimo?
elas respondem
anônima
16/05/2017 15h56
Acredito que nunca haverá uma dissociação de fato. Nunca enxergaremos um pedreiro como enxergamos um médico, por exemplo. O ofício ainda determina muito o status perante a sociedade, há um peso social, não é um fato que ficou no passado, é algo antigo que perdura até a contemporaneidade. Conheço tanta gente que escolhe profissão somente por status que você nem imagina, geralmente são pessoas que se importam demasiadamente com o que os outros pensam e com a imagem que querem transmitir e acabam deixando de lado outras coisas que no futuro pesarão muito mais, como a satisfação de se fazer o que se faz, por exemplo.
anônima
16/05/2017 17h24
Sim, infelizmente ainda é. Creio que seja assim pq é principalmente trabalhando que conseguimos ter coisas e o "ter" ainda é mais valorizado que o "ser"
Nós mesmos quando estamos conhecendo alguém ou tentando nos definir, o que perguntamos/falamos? "Sou professora/advogada/médica/bailarina e vc, faz o que?"
Temos dificuldade de parar pra pensar no nosso eu sem o nosso eu profissional.
Nós mesmos quando estamos conhecendo alguém ou tentando nos definir, o que perguntamos/falamos? "Sou professora/advogada/médica/bailarina e vc, faz o que?"
Temos dificuldade de parar pra pensar no nosso eu sem o nosso eu profissional.
anônima
16/05/2017 17h43
Claro que sim.A Profissão é algo determinante na imagem de um indivíduo.
Um exemplo: GP é uma profissão que mesmo que seja de luxo é alvo de preconceito perante a sociedade, talvez porque a profissional vende o corpo para prática de sexo e dorme até com homens casados.
Um exemplo: GP é uma profissão que mesmo que seja de luxo é alvo de preconceito perante a sociedade, talvez porque a profissional vende o corpo para prática de sexo e dorme até com homens casados.
