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anônima
anônima
420  07/06/2023 15h52

Quando a gente fala de bullying é sempre sobre a vítima e como isso afeta nossas vidas, raramente falando sobre o agressor durante e depois do bullying.

Esse ano eu troquei de campus da faculdade e coincidentemente acabei no mesmo campus que um garoto que praticou bullying contra mim durante uns 4/5 anos na época da escola. Eu cresci ouvindo ele me zoar e me chamar de coisas absurdas.

Eu imediatamente reconheci ele e decidi fingir que não. Na saída ele segurou meu braço e não me deixou passar.

Sempre achei que iria me sair muito bem enfrentando qualquer um depois de adulta, mas eu só engoli a seco e tive que ouvir ele bem feliz por termos nos reencontrado por acidente. Honestamente eu senti medo de novo, ele me assustava e continua me assustando. Eu ainda sou impotente perto dele. Mas ele estava feliz, extremamente sociável, faz estágio em um grande escritório da nossa cidade e enfim, tudo seguiu muito bem pra ele.

Chorei muito quando cheguei em casa nesse dia. Senti que a presença dele arruinou toda a minha boa experiência de faculdade, que seria muito difícil conviver com ele de novo.

Eu raramente vejo ele, ainda bem, mas toda vez que ele me vê ele para pra me cumprimentar ou me olha de longe com muita expectativa quando vou entrar em sala, eu não consigo olhar pra ele.

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elas perguntam
10 5
eles respondem
03/06/2023 00h50
Nunca mais o vi, e também não me interessa saber da existência desse sujeito.
anônimo
anônimo
03/06/2023 00h50
Sim, hoje ele trabalha pra mim.
anônimo
anônimo
03/06/2023 00h51
Bullying é coisa de criança sem noção. Ele provavelmente cresceu e se transformou num homem e quer se reconciliar com você.
03/06/2023 00h52
Sim e ele me deu outra surra.
03/06/2023 00h56
Você é apaixonada por ele, deu pra notar em suas palavras.
anônimo
anônimo
03/06/2023 01h04
Nossa... me senti dentro da sua história. Senti cada palavra como se fosse comigo!
Eu sofri muito bullying, na infancia foi bobeiras mas aquelas bobeiras q machuca, mas o pior veio na adolescencia na sétima série foi bem ruim com 13 anos, mas o pior foi com 15 anos quando mudei de escola. Tive apelidos absurdos com 13 anos e uns moleques pegavam muito no meu pé por eu ser quietinho e cabeçudo. Com 15 anos na outra escola foi muito pior, porque sofri não só constantes humilhações com teor sexual, com sofri com a violencia, ameaças de ser espancado.

Encontrei alguns que fizeram bullying comigo virtualmente, no grupo da primeira escola (eu gostava da primeira escola apesar de tudo, tive bons momentos, a oitava série foi ótima quando eu tinha 14 anos). O pior moleque quando eu tinha 13 anos me pediu desculpas espontaneamente... eu o perdoei... e perdoei os outros que fizeram bullyng antes dos 13. Mas quando vi um moleque que foi meu maior trauma na segunda escola com 15 anos (ele tbm tinha estudado na primeira escola, mas não tinha sido da minha sala).... eu travei, chorei, veio um monte de coisa ruim na cabeça. Eu bloqueei antes que ele me visse pelo grupo da escola no facebook. Esse me abalou... Não consegui perdoar.
03/06/2023 02h10
Vc ficou com traumas, talvez ele tenha mudado e nem sabe o mal que te causou ou sabe e tem vergonha e tenta passar uma outra imagem já que ele te cumprimenta toda vez que te vê.
anônimo
anônimo
07/06/2023 15h34
Você encontrou.
07/06/2023 15h52
Sim. Eu disse pra ele, lembra da surra q eu te dei?
elas respondem
anônima
anônima
03/06/2023 02h12
Nunca sofri bullying
anônima
anônima
03/06/2023 00h52
Eu não sofri bullying na infância, mas sim aos 17 anos, então quem fez bullying comigo foram marmanjos de 18 anos nas costas.
03/06/2023 02h21
No meu último ano do ensino médio, a garota que fazia bullying comigo no sexto ano, tinha acabado de entrar no primeiro ano, mas agente só foi se esbarrar no passeio escola pq eu escolhi ir no ônibus das 10horas, nesse ônibus a maioria era do primeiro ano .

Quando eu ouvi a voz dela achei que eu estava ficando doida, até que eu dou uma olhada pra trás e vejo ela .

Conclusão: quando agente saiu do ônibus, agente acabou de esbarrando, na hora eu decidir fingir que eu não conhecia ela
anônima
anônima
07/06/2023 15h32
O único garoto que tentou me intimidar, ao me ver passando no corredor da escola, foi atrás e tentou me cercar entre ele a mureta. Pedi três vezes para me dar licença que eu precisava descer. Ele tentou passar a mão em mim, aí fiquei com ódio e o segurei levantando (com ajuda da perna), e o ameacei joga-lo lá embaixo.
Claro que os guardas da escola viram e correram pra separar. Eu fui junto com ele para diretoria e disse que não era minha mãe que devia ligar nesse caso não, e sim chamar meu pai!
Eu confirmei o que fiz e olhando fixamente para ele disse que foi só um aviso que não deveria encostar em mim já que eu FALAR educadamente ele teve dificuldade de entender.
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