Sim mas teria que aprender a lidar com isso, afinal seria um problema dele. Se ele foi um bom pai, amoroso, presente e responsável pouco interessa a opção sexual (claro que dá pra ficar chateado) mas é seguir em frente ignorando isso.
Ficaria tão triste e com uma dor terrível e incessante e a impossibilidade de repartir ou articular essa dor seria em si um componente da dor e fato de contribuição para o horror essencial.
Desistiria, portanto, de descrever a dor emocional ou expressar o seu alcance absoluto para aqueles a minha volta. Ao invés disso, descreveria as circunstâncias relacionadas a causa da dor, i.e., a homossexualidade súbita do meu pai, esperando conseguir expressar para os outros alguma coisa do contexto da dor, por assim dizer, a sua forma.