Quando estudava para concurso público em 21 minha motivação era lembrar para onde eu voltaria (subemprego) se não conseguisse passar. Só de lembrar a rotina massiva que era trabalhar no lugar que particularmente eu chamava de "inferno", 6 dias por semana. Os colegas de trabalho com seus 30 ou mais de idade, sem ambição, fracassados crônicos, cujas vidas resumia em beber aos finais de semana para esquecer que ganhavam pouco mais de 1 salário mínimo que era escoado para pagar pensão e parcela de carro velho financiado. Toda essa cultura conformista de pobre latino americano sempre mexeu muito com minha cabeça. Foi um combustível aditivado para que eu estudasse até chegar ao nível de loucura.
Eu não nasci para ser um fudido latino, basicamente, não é minha essência. Buscar fugir desse amontoado de gente genérica que existe no Brasil é a motivação maior.