anônima
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18/09/2023 18h36
Aos que buscam o amor sobra a inveja. Ser tão amado a ponto qual a inveja seja o fim último.
Aos que buscam o ódio, a vingança como fatalidade. Um diferencial tão incomum que faz-se antítese.Paradoxo. Não há nada tão normal do que ser diferente.
Aos que são indiferentes na resposta, como é o dissolver dos dias?
Tudo isso é de se esperar: uma resposta que escolhe, uma resposta que não escolhe; com sinceridade ou não.
O que não se espera é sabedoria sincera. O amor deixa o posto de artigo luxuoso para torná-lo totem de alegorias esquecidas, símbolo inexistente.
Um método para morrer, porque não é amor ou ódio que buscamos. Muito menos o aprisionamento da dissolução na indiferença.
É liberdade.
Não é o “ser” humano que incomoda;
É o “estar” alguma coisa que não é humana.
Preenchi a caixa descritiva com palavras, palavras de libação. Possuem o mesmo gosto — ação que derrama inquietações.