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168  30/09/2023 01h56

Gente, eu tenho enfrentado esse dilema há mais de 1 ano. Na pandemia estava trabalhando remoto, descobri que seria transferida pra uma cidade mais perto da minha casa e fiquei muito feliz.
Quando voltei pro presencial, comecei a ficar em dúvida, pois muitos problemas foram resolvidos e eu me vi apaixonada por uma pessoa.
Consegui adiar a decisão até esse ano e desapaixonei, pois não era correspondida e ele não dava certo comigo.
Só que acabei me apaixonando por outro colega, que é da cidade mesmo e ele por mim. Não penso em não ir por causa dele, mas não quero me despedir. Me apeguei.
Vocês já passaram por isso? Continuaram com a pessoa? Terminaram? Me contem...

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elas perguntam
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eles respondem
Dng
29/09/2023 21h35
Já, com 21 anos fui embora e deixei todos os meus amigos e família em outro estado. Era militar e fui transferido. Quando cheguei na cidade nova, lembro de ter olhado pro céu e pensado:
- bom, os próximos anos da minha vida, agora, serão aqui. Que sejam anos felizes.

Fui muito feliz, graças aos amigos que fiz, mas hoje estou na minha cidade de volta vivendo o melhor momento da minha vida, aproveitando meus amigos e família.
anônimo
anônimo
29/09/2023 21h59
Deixei a cidade
elas respondem
anônima
anônima
29/09/2023 21h33
Tenho essa vontade mas minha mãe precisa de mim.
anônima
anônima
30/09/2023 01h56
Sim. Esse foi e é a maior tristeza que eu tenho na vida. Nasci e cresci em São Paulo. Quando eu estava com 14 anos, minha mãe ficou desempregada e não conseguia arrumar emprego. Meu tio arranjou um emprego pra ela na empresa que ele trabalhava, e essa empresa estava de mudança para o interior. Tivemos que mudar de cidade. Deixei a escola, os amigos da escola, os amigos da rua, os parentes, os conhecidos, o menino que eu gostava, minhas lembranças, minha vida. Passei dois anos revoltada, chorando. A revolta passou, mas a tristeza nunca. Hoje eu tenho 36 anos, sou solteira, não tenho filhos, não tenho amigos, nunca mais consegui criar laços com ninguém. As únicas lembranças boas que tenho na vida são da época que eu morava lá. Eu sinto como se tivesse morrido e reencarnado para uma nova vida. Se eu tivesse passado por isso muito criança ou já adulta, não teria me afetado tanto, mas aos 14 anos, na adolescência, foi cruel. Voltei em dezembro de 2019, muito feliz e cheia de esperança de recomeçar uma nova vida, mas a pandemia me expulsou de volta para o interior apenas três meses depois. Eu estou em processo de sair daqui mais uma vez pra conseguir ser feliz de novo.
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