anônimo
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22/10/2023 09h43
Diante de tudo isso, a beleza deixa de ser uma obrigação social e se transforma numa obrigação moral: o fracasso em atingir esse objetivo é um fracasso pessoal.
Há autores, como Suliano (2012), que defendem que a natureza das ocupações também é dada pela aparência. Para eles, naturalmente, as pessoas mais bonitas escolherão profissões em que sua aparência gera resultados econômicos e as pessoas mais ―feias‖ fugirão dessas ocupações. Poder-se-ia também argumentar que a beleza é de algum modo produtiva para a empresa, ou seja, ela aumenta as vendas porque os clientes estão dispostos a pagar mais para comprar produtos e serviços fornecidos por trabalhadores bonitos. Por outro lado, poderia ser apenas uma característica que os chefes estariam dispostos a pagar por ela para ter o prazer de interagir com empregados de boa aparência (Suliano, 2012, p. 1).