Não é felicidade genuína. É uma forma de atenuar a realidade. Quando trabalhava em subemprego e pegava ônibus lotado e via no rosto estampado daquela gente a derrota. Eu próprio fazia parte. O ônibus que pegava na volta para casa era 00:00~ voltando da faculdade. Vazio, era possível ver meu reflexo no vidro. O semblante da derrota era assustador. No trabalho em si eu tinha que ficar ereto, forte, haja vista que trabalhava com vendas. Tinha que ter controle, convencer o cliente a comprar.