Imagine que após a morte você acorda de uma explosão avassaladora para descobrir que não está mais no mundo que conhecia. Agora, você é uma entidade poderosa, um deus, com o poder de moldar um universo inteiro ao seu bel-prazer. Ao seu redor, o vazio espera ansiosamente por suas decisões criativas. Como você ditará as leis fundamentais que governam este novo cosmos? Desde as regras mais básicas da física até os mais intrincados detalhes do cérebro de um ser vivo, tudo está sob seu controle.
Neste cenário hipotético, você confronta dilemas fundamentais: seu universo seguirá um curso evolucionista, onde as formas de vida se desenvolvem e mudam ao longo do tempo, ou será um ambiente estático, criacionista, onde cada aspecto permanece como você inicialmente o concebeu?
Perguntas retóricas ecoam em sua mente:
Você interviria ativamente nos acontecimentos do seu universo ou observaria passivamente suas criações seguindo seu próprio curso?
Os seres que habitam este espaço teriam um propósito definido ou seriam meros produtos de sua imaginação e vontade?
Este universo seria eterno e infinito, ou teria um fim delimitado?
Como um deus, você escolheria ser onisciente, conhecendo cada pensamento e ação de suas criações, ou respeitaria a privacidade de suas mentes?
E por fim, você mesmo estabeleceria limites para o seu poder e intervenção?