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anônimo
anônimo
336  05/01/2024 19h09

Meu bisavô, de baixa instrução, gastava os dias na árdua colheita de café ao lado pai dele. Em vez de pecúnia, sua retribuição era em alqueires de arroz. Tal cenário acontecia no interior do Maranhão, há décadas. À tenra idade de 18 anos, viu-se pai pela primeira vez, e aos 20, na segunda vez, gerando meu avô. Posteriormente, mais 6 descendentes, totalizando 8. Ao atingir os 21 anos, meu avô, àquela altura, teve de deplorar a morte de meu bisavô, vitimado por uma cobra em Codó, MA.

Contemplando tal desventura, minha bisavó mandou os 3 mais velhos para garimpar no Pará. Enquanto as 5 mais jovens permaneciam naquele torrão, ocupando-se com a quebra do babaçu e de artesanato. No Pará, meu avô travou conhecimento com um devoto católico, o Frade Dionísio, que lhe legou uma bíblia. Foi na igreja próxima ao garimpo que meu avô, incentivado pelas vicissitudes, se instruiu nas letras. Aquela edificação fora erigida dado o elevado número de garimpeiros ceifados por infortúnios, seja por insetos, seja por desastres. Meu avô aprimorou a leitura para desvendar os escritos bíblicos. Ao retornar ao lar, munido de parcos recursos amealhados, decidiu-se por almejar melhores horizontes. Rumou à Teresina, onde logrou obter emprego estável como vigia.

Lá, conheceu minha avó, hábil costureira. Dali, nasceram proles, entre elas minha mãe. Desde tenra idade, minha mãe foi integrada a uma instituição educacional, fruto da percepção de meu avô de que a instrução transforma destinos. Mãe concluiu o ensino médio e, num curto tempo, êxito alcançou em concurso na prefeitura de Teresina. 5 anos transcorridos, ascendeu ao cargo de professora, coincidindo com o período em que cruzou caminhos com meu pai, também docente concursado. Meu pai, desiludido com a carreira docente, erigiu uma barbearia, colhendo ativos financeiros. Enquanto isso, minha mãe, após graduar-se na universidade aos 40 anos, obteve êxito em concurso para um tribunal de contas.

Hoje, sou playboy.

entre na sua conta para poder responder.
eles perguntam
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elas respondem
05/01/2024 14h15
Muito linda tua história, que sirva de inspiração para vc não se contentar com a vida de playboy mantido pela família e que tente alçar vôos ainda maiores do que teus avós e pais.
anônima
anônima
05/01/2024 14h16
Hoje em dia o pessoal prefere os sites pornôs.
05/01/2024 15h23
Você tem uma escrita ótima
eles respondem
anônimo
anônimo
05/01/2024 14h53
Porque os Playboys e Patricinhas, passam a impressão para as pessoas ignorantes/invejosos de terem uma "vida fácil", oque nem sempre é verdade. Por isso, ficam com ódio e com inveja quando aparece alguém que aparenta ter "uma vida melhor que a deles".

Esse comportamento de ódio/inveja contra a pessoa que "aparenta ter uma vida boa", é totalmente hipocrita. Porque, esse ataque contra o "playboy" não tem necessariamente a ver com a pessoa em si, e sim com os status privilegiados dá pessoa. Se a pessoa que é invejoso(a) pudessem terem os mesmos benefícios e a mesma vida do "playboy" eles/elas teriam e viveriam exatamente dá mesma maneira que a pessoa invejado(a). Por tanto, esse ataque contra a pessoa privilegiada, é exatamente por eles não terem os mesmos benefícios que a pessoa, e também por eles não quererem que a pessoa os tenha.

Sendo assim, quem realmente é playboy ou "playboy", patricinha ou "patricinha", quando atacados por esse tipo de gente. devem apenas ignorar os ataques de gente Hipocrita, ignorantes, e invejosos. e continuarem aproveitando sua vida.
05/01/2024 14h12
Desde q não seja uma pessoa arrogante e otária, o resto é inveja.
05/01/2024 14h13
para de mentir que vc é uber
05/01/2024 14h17
tudo isso só pra dizer que é herdeiro jajajjaj
anônimo
anônimo
05/01/2024 14h20
É uma questão de mérito, o playboy muitas vezes é visto como o "mimadinho" que nasceu em berço de ouro, já os pais são os dedicados e esforçados trabalhadores que conquistaram tudo. Se você teve sorte em nascer em uma família assim, aproveite para mais um legado na família.
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