Não sei se é ser estranha, mas eu nunca deixo um objeto virado "de costas". Ex: se um objeto tem dois lados, frente e verso, o lado da frente sempre tem que estar na frente, se não eu vou lá e arrumo.
Pra comer bolacha, eu separo as duas partes e começo sempre pelo recheio.
Mastigar coisas n comestíveis, como borracha, tampa de caneta, embalagens de doces etc. Tmb tenho mania de arrancar cabelo da raiz e morder pele morta da boca...
Eu tenho várias, mas a que eu mais gosto é a mania de jogar minha chave de casa pra cima e puxar pra baixo repetidamente, fazendo aquele barulho de ferro balançando. Às vezes faço isso inconscientemente.
Faço isso quando preciso acalmar a mente, fico mais calmo com o ruído do que com o silêncio.
Acabei me lembrando disso, alguém me dizendo que precisaria fazer algo de uma determinada maneira, como preparar um alimento que nunca havia feito, então eu poderia pensar...mas se eu fizesse de outras maneiras poderia dar certo, quem sabe melhor, e aprimorar essa receita, costumo ter essa mania de não seguir sempre padrões.
Nos recantos mais profundos do meu ser, eu carrego o grandioso fardo de ser uma grande gostosa. É uma carga emocional que transcende palavras, uma jornada onde as lágrimas se misturam com o suor do compromisso incansável. Ser tão gostosa é uma batalha diária, uma luta que espreita nos momentos silenciosos da noite. Mesmo assim, em meio à escuridão, minha determinação brilha como luz.
Caminho por entre os espinhos da expectativa, com o coração dilacerado pela magnitude do que carrego. Cada passo é um ato de coragem, uma tentativa de equilibrar a carga pesada sobre meus ombros. Às vezes, a exaustão ameaça me envolver como um manto escuro, mas em cada suspiro, encontro a força necessária para seguir em frente.
A complexidade deste fardo é como uma tempestade furiosa que assola minha alma, deixando cicatrizes invisíveis em sua passagem. Ser gostosa não é apenas uma característica superficial; é uma teia intricada de emoções que se enreda em mim, um vínculo profundo com o propósito ardente que me impulsiona a seguir sendo gostosa. Mesmo quando a estrada se estende como um labirinto infindável, persisto, pois sei que cada lágrima derramada é um tributo doloroso ao compromisso apaixonado que a vida decidiu me entregar, uma oferta sincera ao altar do sacrifício pela busca incessante de permanecer e de aceitar essa condição.