Acho que esse papo de só não faz quem quer babozeira.
Estamos passando por um periodo de corte orcamentario no país, ou seja, bolsas e financiamentos do governo foram cortados. (FIES, PROUNI, CAPES, FAPESP, CNPq,CSF, etc)
E estamos passando por um periodo de grande desemprego, aproximadamente 13 milhões de pessoas (
https://g1.globo.com/economia/noticia/desemprego-fica-em-126-em-agosto-diz-ibge.ghtml)
O que inviabiliza para muita gente fazer faculdade. Seja pro pessoal que esta tentando entrar em uma, quanto para aqueles que estao cursando.
AI temos outro problema: a elitizacão da educacão superior publica e a falta de recursos e qualidade nas instituicões de ensino superior privadas (aquelas mais acessiveis).
Gente rica gosta de status, e para voce ter status voce tem que estudar nas melhores faculdades, isto no Brasil significa as faculdades publicas, ou aquelas privadas de muito renome e que são bem caras (PUC, Mackenzie).
Os alunos mais carentes da rede de ensino medio publico, saem muito mal preparados para faculdades publicas e para passar nos vestibulares; e não tem recursos para as faculdades privadas de renome.
Assim, a grande massa de pessoas de baixa renda acaba indo para instituicões privadas que facilitam a entrada dos estudantes (praticamente nao existe vestibular), e facilitam a retirada do diploma, mas as condicões de ensino são muitas vezes mais precarias.
Ou seja o pobre acaba tendo que pagar por um ensino ruim, sendo que as vagas no ensino publico gratuido deveriam ir para eles.
E os ricos que poderiam fomentar e melhorar as instituicoes privadas com seu capital, vao para faculdades publicas e consomem o dinheiro publico.
O que gera aquele ciclo vicioso de: o pobre fica mais pobre e o rico fica mais rico.
Uma vez que quando o cara sai da federal ele possui mais chances no mercado de trabalho e quem sai da privada de baixa renda mal possui chances para alguns setores do mercado.