“Olhe para seu peito nesse momento! Essa luzinha vermelha, é a mira a laser em que vou acertar seu coração.”
“O objetivo é enxergar sua alma. Mas também quero agradar os olhos com essa delícia de corpo que a natureza te deu. “
“Por vezes, parecemos devagar em certas questões, mas talvez seja só nossa experiência mostrando que precisamos dar tempo ao tempo.”
“Ser feliz é o resultado de subtrair coisas ruins das boas. Se o resultado der positivo, a conta bate. Por isso não podemos supervalorizar as coisas ruins.”
“A vida nos dá muitas possibilidades. Ao caminhar rumo a elas, podemos chegar em uma bifurcação. “
“Criar coisas e produzir, é o grande diferencial da espécie humana para os outros animais. Só não deveria ser motivo para escravidão.”
“ O ócio regenera nossa funções sinápticas. Por mais feriados nesse cansavel calendário gregoriano!”
“Sexo gostoso é o resultado de toda relação de amizade e confiança. Pode ser casual ou de uma paixão ardente.”
“O mundo não precisa de brigas, mas sim de diálogos que melhorem nossas relações interpessoais.”
Tem várias formas de se interpretar ela, algumas confusas outras nem tanto... Mas, é assim:
"Viva o que você fala viver."
"Viva de acordo com o que você diz."
Gosto bastante, é uma frase que frisa bem o pensamento de que devemos viver de acordo com nossas palavras, em suma, viver a coerência do que falamos viver.
''No habitáculo da caminhonete que leva a alcunha fantasia de Hilux, a dama performa movimentos sugestivos embalada pela batida musical binária solfejada tal qual ''tuts tuts'', a vidraça do veículo acumulando condensação oriunda da diferença de temperatura interna e externa, ao passo em que a rapariga supracitada executa movimentos de fricção em paralelo ao aparato responsável pelo fechamento do cinto. Todo este movimento se aproximando de um elevado estado de clímax, enquanto o eu-lírico enlaça-se junto à voluptuosa senhora no intuito de obter prazer carnal mútuo''
Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião. A ansiedade de voar era enorme. Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem. Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul.
Tudo era novidade e fantasia. Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante. As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia.
No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.
O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse. Perdi o encanto.
Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido. As poltronas do corredor agora eram exigência .
Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo. Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível.
O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona. Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque. Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela.
Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar. E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara. Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela