Quando vou ao centro da cidade eu fico pensando nisso. Há muita diferença entre os seres. Um monte de baratas tontas trançando pra lá e pra cá, enquanto em cada esquina tem uma pessoa deitada ali como se fosse um saco de lixo. Aqueles meninos nos sinais colocando bala nos retrovisores...tem uma menina na savassi que faz isso descalça...imagina no fim do dia...
Estava observando ontem gente vendendo marmitex por 5 reais na praça 7. Um monte de crinaças com os hippies o dia todo lá na RJ com afonso pena...
São muitas situações diária rolando... E eu não tenho 1 real pra ajudar ninguém. Hihihii
Evito ajudar pela simples razão que se você dá qualquer coisa num dia, eles vão voltar no próximo e continuar pedindo, é um processo inevitável.
"Quatro em cada dez paulistanos dão esmola nos semáforos, segundo levantamento da prefeitura feito em 2005. Somados, calcula-se que os trocadinhos cheguem a 2 milhões de reais por mês, sem contabilizar doações de roupas ou brinquedos. Em dezembro, esse bolo costuma crescer 30%. “É um ciclo perverso”, afirma o vereador e ex-secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social Floriano Pesaro. “Em vez de ajudar, quem dá esmola faz da mendicância um trabalho rentável.”
Geralmente vou com eles até um restaurante ou bar próximo e compro algo. Quando não tem nenhum lugar por perto, dou à pessoa trocados do meu bolso. Prefiro dar comidas, bebidas (bens materiais) do que dinheiro. Não apenas pelo fato de eu ser feito de trouxa e ele acabar gastando com uma pinguinha, mas sim porque não gostaria de ser conivente com um "suicídio". Tenho que ir muito com a cara da pessoa para entregar dinheiro.
Se estou com dinheiro eu compro pra ajudar, senão não. Ajudar essas pessoas é papel do Estado, o que tem que ser feito é cobrarmos uma postura do Estado com relação a essas pessoas.
Sempre fui gentil e isso não leva a nada. Fiz voluntariado em instituição que acolhe essas pessoas e a história de vida não é comovente, mesmo assim continuei com olhar acolhedor.
Depois que você sofre um assalto dessas mesmas pessoas com quem sempre foi gentil e financiava a cachaça do dia, além de levar dinheiro, levam sua comida (sim, roubaram nossa comida também), eu quero mais é que se foda.
Não dou atenção, não dou dinheiro.
Só me preocupo com criança agora, adulto eu quero que vá pro inferno.
Quando eu vejo crianças tenho um mix de raiva pelo fato da mãe estar explorando e tristeza por saber que aquele meu semelhante poderia estar estudando. No que diz respeito a andarilhos é algo complicado pois mtos deles não se entende o que dizem e já em relação a vendedores ambulantes acho até que merecem muito mais o meu respeito do que Estercos de seres humanos que se dizem homens.Inclusive mtos jovens que só sabem denegrir os outros ao invés de usar a boca para proferir algo bom.
Eu dou dinheiro, sim. Ainda faço questão de não dar moeda, pra ele não precisar carregar peso.
Não compro, não. Porque geralmente o produto não me interessa. Presto atenção às histórias, sempre difíceis, mas não me comovo. Vitimismo só piora as coisas.
Crianças já vi e não concordo dela estar na rua trabalhando. Mas também daria dinheiro, só que sem comprar.
Já comprei uma flor feita de folha de palmeira, já comprei um anel com clave de sol feita de arame, mas não fico dando meu dinheiro a todos, porque muitas das vezes é para comprar droga.