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É complexo.
O Brasil sempre privilegiou o agronegócio, nunca demos a devida importância e foco ao setor industrial nacional.
As industrias nacionais sempre foram atacadas por várias frentes. Excesso de regulações, impostos altos, alta competitividade externa, falta de incentivos governamentais, baixa demanda, mercado laboral pouco flexível, infraestrutura precária e etc...etc...
Quando os custos de produção e comercialização de um bem superam os lucros oriundos desse mesmo bem, todo o negócio se torna inviável.
Os custos de operação são altíssimos por causa dos problemas citados acima, ou seja, não tem como o setor industrial prosperar, exceto algumas poucas industrias que conseguem sobreviver.
Grandes países industrializados como EUA, Alemanha, China e Japão, por exemplo, sempre colocam incentivos para que o setor industrial deles sobrevivesse e pudesse competir tanto internamento quanto externamente. Redução de impostos, flexibilização do mercado laboral, investimento em infraestrutura, simplificação regulatória, enfim... são coisas que facilitam os empreendimentos.
O Brasil de hoje, no entanto, continua focado no agronegócio, que continua a receber incentivos milionários, impostos baixos, e etc.. somos e sempre seremos o fazendão do mundo. A mentalidade do brasileiro é agrária.
O Brasil sempre privilegiou o agronegócio, nunca demos a devida importância e foco ao setor industrial nacional.
As industrias nacionais sempre foram atacadas por várias frentes. Excesso de regulações, impostos altos, alta competitividade externa, falta de incentivos governamentais, baixa demanda, mercado laboral pouco flexível, infraestrutura precária e etc...etc...
Quando os custos de produção e comercialização de um bem superam os lucros oriundos desse mesmo bem, todo o negócio se torna inviável.
Os custos de operação são altíssimos por causa dos problemas citados acima, ou seja, não tem como o setor industrial prosperar, exceto algumas poucas industrias que conseguem sobreviver.
Grandes países industrializados como EUA, Alemanha, China e Japão, por exemplo, sempre colocam incentivos para que o setor industrial deles sobrevivesse e pudesse competir tanto internamento quanto externamente. Redução de impostos, flexibilização do mercado laboral, investimento em infraestrutura, simplificação regulatória, enfim... são coisas que facilitam os empreendimentos.
O Brasil de hoje, no entanto, continua focado no agronegócio, que continua a receber incentivos milionários, impostos baixos, e etc.. somos e sempre seremos o fazendão do mundo. A mentalidade do brasileiro é agrária.
O Brasil perdeu o fio da meada depois de 1990, até essa época, não estávamos tão longe de outros países.
O mundo até essa época era quase todo protecionista e o comércio exterior só existia em coisas estritamente necessárias a cada país.
O governo Collor achou que com uma abertura dos portos sem limites iria rechear o país com produtos baratos e consequentemente conter a inflação. Foi um tiro no pé, porque as indústrias multinacionais do país se tornaram as próprias importadoras, drenando mais seus lucros às matrizes e diminuindo a produção nacional.
Depois, nos anos 2000, a China aproveitou a onda liberal do mundo e encheu todo o planeta com seus produtos baratos, mas fizeram com inteligência; investindo em tecnologia própria e no agronegócios em outros países e importando commodities, onde o Brasil se aproveitou dessa oportunidade.
Hoje o mundo é globalizado, cada região do planeta se torna o que dita o mercado internacional. Mas o Brasil não é só uma fazenda.
O mundo até essa época era quase todo protecionista e o comércio exterior só existia em coisas estritamente necessárias a cada país.
O governo Collor achou que com uma abertura dos portos sem limites iria rechear o país com produtos baratos e consequentemente conter a inflação. Foi um tiro no pé, porque as indústrias multinacionais do país se tornaram as próprias importadoras, drenando mais seus lucros às matrizes e diminuindo a produção nacional.
Depois, nos anos 2000, a China aproveitou a onda liberal do mundo e encheu todo o planeta com seus produtos baratos, mas fizeram com inteligência; investindo em tecnologia própria e no agronegócios em outros países e importando commodities, onde o Brasil se aproveitou dessa oportunidade.
Hoje o mundo é globalizado, cada região do planeta se torna o que dita o mercado internacional. Mas o Brasil não é só uma fazenda.
anônimo
14/12/2024 18h14
protecionismo demais e querer regular tudo antes das coisas se desenvolverem, isso gera desestimula qualquer um a querer abrir indústria aqui, tem outros fatores mais específicos.
A resposta é longa, então resumindo: tudo começou em 1889...
