Eu sou do tipo, se tem dinheiro você compra, se não tem, não compra. Só mexo com débito, não mexo com crédito, financiamento, empréstimo, parcelamentos, cheques... Sou bastante econômico também.
Depende o que você quer dizer com ser liberal, e também depende do que você quer dizer com conservador.
Eu defendo a liberdade econômica não no sentido literal, macro. Defendo a liberdade econômica no sentido individual. Que a sociedade tenha liberdade e apoio para empreender, trabalhar, produzir e gerar riqueza sem ser explorado ou impedido por amarras estatais. Isso seria fundamental para destravar a economia brasileira e fazer com que nossas empresas pudessem ter mais fôlego, infelizmente ainda estamos muito atrasados nesse quesito.
No entanto, não sou liberal no sentido macro, eu acho que o governo tem sim que proteger suas fronteiras de intervenções de empresas ou governos de outros países de entrarem, claro, com parcimônia e estratégia.
É assustador, por exemplo, você ver a China comprando tudo no Brasil, investindo em obras enormes e comprando empresas de renome. Isso não pode acontecer. Uma coisa é ser liberal, outra coisa é ser trouxa, são conceitos diferentes.
Daqui a pouco vamos ter que bater continência para Chinês, se não já bastasse sermos dependentes dos norte-americanos, também seremos da China. Precisamos sair das senzalas e adentrar ao casarão ou sempre seremos esse país de terceiro mundo ferrado.
Em relação aos costumes, acho que cabe o bom senso. Por exemplo, sou a favor de temas considerados conservadores como apoio a liberdade de que cada cidadão trabalhador e honesto possa comprar uma arma para autodefesa, também sou contra aborto... Porém, eu não veria problemas com a legalização e regulação da maconha, prostituição, jogos de azar e outros temas controversos.... São coisas que fazem parte da sociedade há milênios e proibir não faz o menor sentido.