Primeiro, eu respiro fundo, porque sei que estou prestes a testemunhar a evolução máxima da botânica quântica. Olho para o saquinho e pergunto: "Mas os pneus nascem radiais ou diagonais?". Se a resposta vier com confiança, aceito o destino e já separo um espaço no quintal para a árvore de rodas. Afinal, quem sou eu para duvidar das profecias agrícolas alternativas?
Em seguida, eu corro até a cozinha, pego uma peneira e começo a recitar o Hino dos Carros Celestiais, pois sei que os primeiros brotos de pneus precisam de frequências místicas para germinar. Depois, espalho molho de tomate no chão para atrair as minhocas mecânicas, que vão nutrir a terra com óleo sagrado. O céu relampeja - o primeiro pneu já quer nascer!