Para mim, há uma beleza única nesses filmes que deixam espaço para a imaginação e a reflexão de um possível "e se...". E é justamente isso que torna a história tão especial: a maneira como mostram que nem sempre os finais precisam ser felizes para serem significativos. Filmes como La La Land e 500 Dias com Ela me fazem lembrar que o amor, com todas as suas nuances e imperfeições, pode ser encantador mesmo sem um desfecho tradicionalmente "feliz".
Assim como o casal Ted Mosby e Robin Scherbatsky, há uma certa magia em guardar na memória os momentos especiais, mesmo que a realidade os tenha separado. Essa "dor" sutil de um amor que não perdura é, muitas vezes, o que nos faz valorizar cada detalhe de quem um dia foi tão importante. Afinal, viver uma experiência única e inesquecível é algo que, mesmo sem se repetir, deixa uma marca eterna na nossa forma de ver o mundo, e de amar.
Poder imaginar como seria se tivesse sido diferente, embora doloroso, pode ser também inspirador. Finais assim, “incompletos”, permitem que a gente escreva nossa própria continuação na mente, transformando cada lembrança em uma nova história...