É uma delícia conversar com uma baiana mãe de santo que eu conheço.
É filha de Nanã Buruque, tem a fala arrastada e carregada de sabedoria.
Uma pessoa que eu verdadeiramente me sinto honrado por tê-la conhecido.
Já tive algumas pessoas assim na vida, mas foram poucas.
Hoje em dia, não falo muito com ninguém. Quando jogo conversa fora, é mais com os colegas do trabalho e, mesmo assim, só quando o tempo permite e não tem muita coisa pra fazer.
No geral, interagir com as pessoas me consome bastante. Sinto que gasta muita energia, principalmente quando sou eu quem precisa puxar assunto e manter a conversa viva. Acaba sendo desgastante, sem muito sentido.
Mas quando você esbarra em alguém com uma vibe parecida, que se interessa, que tem papo bom e compartilha de alguns interesses... aí é diferente. A conversa flui naturalmente, sem ser algo forçado, a energia é leve, e parece que nunca acaba.