Todo mundo não, porque dai você estaria inclusa nessa equação, mas boa parte, certamente. Só jogar no google pra ver que isso é algo nacional e não só aqui.
Ás vezes é você que tem um horizonte muito limitado sobre o que está tratando, e no fim interpreta como falta de interpretação da outra pessoa.
Ás vezes a pessoa ainda está falando sobre A, mas dentro de um outro prisma que ela compreendeu e você ainda não.
Por exemplo, se alguém chega em você afetado emocionalmente pela situação atual do mundo e você responde com um "vá se tratar", você não está respondendo B em A, você está ainda tratando de A, mas de um diferente prisma: o dos problemas emocionais que se transformam em afeições políticas e opinião sobre A, B, C, D e E.
Porque as vezes a pessoa está com vontade de falar sobre determinado assunto, então acaba interpretando por querer a pergunta da maneira como ela queria que fosse. Tem gente também que só está com preguiça de ler
Se o analfabetismo é disfuncional, logo, é automaticamente um alfabetismo funcional.
Mas entendi, você tá falando de analfabetismo funcional, quando só sabem ler mas não sabem interpretar.
Isso é porque o Brasil, em sua maioria, é assim.
Aliás, acho que aqueles livros de Português (ao menos de escola pública) têm um grande papel nisso.
Às vezes colocavam uma tirinha do Garfield dizendo que queria lasanha e perguntavam o que aquilo tinha a ver com a Guerra do Vietnã ou sei lá kkkkkk tipo nos forçavam a ver um contexto que não tinha ali. Eram livros muito esquisitos.