Na época havia razões "religiosas" e políticas para isso. O casamento era uma ferramenta diplomática e ter muitas esposas e filhos reforçava a imagem de fertilidade e "poder divino" do faraó, que era tido como um deus na Terra. No ocidente contemporâneo, o Cristianismo deu ao homem a palavra de Deus e a interpretação Cristã definitiva do testamento judaico (para quem acredita).
Do evangelho de São Mateus, 5, 27-28:
Ouvistes o que foi dito: Não cometerás adultério.
Eu, porém, vos digo: todo aquele que olhar para uma mulher com desejo impuro já cometeu adultério com ela no coração.
Aqui Jesus aprofundou o mandamento do Antigo Testamento (Êxodo 20,14), mostrando que a infidelidade começa no coração da pessoa. E a Igreja Católica explica melhor isso, afirmando como doutrina que o consentimento ao desejo desordenado é que consiste em pecado, baseando-se nos parágrafos 1767, 2528 e 1853 do nosso Catecismo (CIC).