Autêntica
É uma pergunta que tu me faz agora :
- Quem tu és?
Sei que tenho que lhe dizer
Então quis meditar a respeito do meu ser
Eu vi que as cores eram profundas,o seio de Deus era incoerente,as flores eram princesas, exalando alteza.
A natureza era minha inteireza.
A lua era a Dama da noite
Eu me punia com açoites
Tudo ao redor era ruim,o bem era tudo que tinha de bom,eu precisava pegar o tom
O tom das melodias, das memórias,das dores,dos desamores,da rejeição,da sinfonia,da agonia
O pássaro voava em direção ao céu,mas eu voava rumo a idealização, alucinação, maldição.
Mesmo assim eu vi o céu azul,era belo demais. Um tapete infinito para eu pisar,o lugar mais lindo para eu sambar ...
Eu lutava na cara da sociedade,mas era indiferente,via amargura em muitos descrentes.Não tinha gente alva,eram lobos,e os cordeirinhos sempre a sós, sentia muita e tanta dó.
Um mundo novo a cada dia, uma hora rosa, outrora a paleta sombria,e o coração nem sempre sorria. Mesmo assim muito beleza oculta conhecia.
Encerro então por aqui,o meu mundo meu que te dei,mas foi muito pouco o que mostrei.Todavia foi com amor que lhe entreguei.
Dourada 2025
Empatia.
Quantas vezes eu saí do banco do ônibus, ou de qualquer outro lugar, para deixar um idoso, uma grávida ou qualquer pessoa que tivesse prioridade sentar, mesmo estando morrendo de dor, cansada, exausta ou qualquer outra coisa. Sempre vinha uma voz na minha cabeça: “Fulana, dá o canto pra ele(a)”. A minha consciência ficava pesada quando eu não queria.
Quantas vezes eu dei comida para animais com fome na rua…
Já dei minha merenda, meu lanche da tarde, para uma criança com fome na rua.
E várias outras coisas que não vou citar aqui.