Não é uma receita de bolo.
A Igreja Católica tem instruções morais, que tratam da intenção do ato (por que se faz), do objeto do ato (o que se faz) e as circunstâncias do ato (o contexto). Da interpretação dessas instruções se conclui o que é lícito e o que não é.
1. O ato sexual tem duas dimensões indissociáveis, e nenhuma pode ser excluída: a unitiva e a procriativa.
2. Nada pode violar a dignidade da pessoa (violência, humilhação, coerção).
Daí se conclui que são proibidos:
- Ejaculação fora da vagina (sexo oral completo, masturbação mútua final, coito interrompido).
- Uso de preservativos, pílulas, DIU, etc.
- Práticas que excluam totalmente a dimensão genital do ato (por exemplo, sexo anal como ato exclusivo).
- Práticas violentas, humilhantes, coercitivas.
- Pornografia, voyeurismo, fetiches que objetifiquem o outro, isto é, cuja perversão desumanize ou retire do ato a personalidade dos sujeitos envolvidos.