Eu já fui um grande desgraçado não intencional quando era moleque. Não sei se foi a maior escrotice da minha vida, mas aí vai:
No meu primeiro ano do ensino médio, tinha um aluno da 7a série com paralisia cerebral e eu não sabia. Ele andava de uma forma, digamos, não convencional. Aí virei e falei: "anda que nem homem, anda direito, porra". Ele ficou sem graça e voltou à sala dele. No mesmo dia, soube da condição dele. Quase chorei e guardei isso por anos, até que 4 anos depois, já na faculdade, descobri onde ele estava e fui pedir perdão e desculpas pessoalmente. Sem ressentimentos depois disso.
Mas nunca fui tão bosta como pessoa.