eles respondem
Faço várias perguntas pensando sobre a vida, má ninguém responde.
Quando tinha 13 anos, algo começou a se mover dentro de mim, como uma sombra silenciosa que se estende quando o sol baixa. Minha vida era simples demais para justificar tamanho incômodo. Eu acordava, ia para a escola, a tarde andava de skate, a noite jogava games. Nos fins de semana, passava horas na pista, na trilha, sentindo o vento no rosto como se aquilo pudesse me salvar de alguma coisa que eu ainda não sabia nomear. Tudo se repetia com a precisão de um relógio suiço. Nada mudava. E de repente aquela monotonia passou a me parecer uma espécie de prisão. Busquei outros hobbies. Joguei bola, experimentei novas rotinas, tentei reinventar meus dias. Mas o ciclo era sempre o mesmo. A breve euforia do começo, a sensação quase infantil de descoberta, e depois o declínio vertiginoso, o esvaziamento.
Foi então que mergulhei nos livros de filosofia. Aristóteles, Platão, Kant, Espinoza, Tomás de Aquino. Lia tudo junto, sem método, como um homem tentando se agarrar a tábuas diferentes no meio de um naufrágio. de cada obra eu arrancava fragmentos, pequenos brilhos no meio de um deserto de palavras inúteis. Juntava esses pedaços como se pudesse construir uma verdade sólida, algo que justificasse minha inquietação.
Esse período durou até os meus 21. Ao final dele, já carregava uma imensa pilha de leituras e, junto com elas, a marca de uma depressão profunda que se instalou em mim dos 13 aos 16. Nunca tratei, nunca tomei remédio algum. Achei que a dor era parte do processo.
Mas um dia parei. Percebi que toda aquela busca era uma tentativa de fugir da primeira resposta que encontrei, ainda nos meus anos mais jovens. A resposta dura, crua, que não queria aceitar. Eu não estava procurando a verdade. Estava procurando consolo. E não encontrei nenhum.
O que você espera de um site em que a faixa etária de frequentadores é de 20 a 35 anos.
Eu penso até mais do que eu deveria pensar.
Penso, logo existo.
A vida tem coisas muito belas,
é feita de escolhas,
se colhe o que se planta,
ser feliz dá trabalho,
não adianta pedir a Deus para abençoar
o que você não tem coragem de construir passo a passo.
Busco olhar pra dentro de mim,
nem sempre gosto do que vejo,
e busco evoluir para o lado positivo.
Penso sobre o sentido da vida,
sobre o da minha, o da natureza e
dos demais seres.
O que me leva a fazer escolhas que faço
são as inspirações, as influências espirituais, ambientes, realações pessoais, o que faço com meus pensamentos, palavras, ações e reações e com a atenção que presto às informações que chegam até mim e o que faço com elas.
Não penso em xanas o dia todo, nem em pornografia. Não mais.
Não tenho ódio de mulher. Tenho raiva de atos imbecis sejam de macho ou de fêmea. Alguns eu respondo, outras vezes ignoro solenemente.
Não pensar nos próprios interesses é uma evolução muito alta. Não tô nesse nível hoje.
Por outro lado, busco fazer o bem, abençoar e fazer doações. Isso não é bondade, é gratidão e retribuição ao meio ambiente, pelas bençãos recebidas, como o ar, a água, a terra, a moradia e os bons relacionamentos.
Não considero ter um cérebro de tigela rasa.
Penso que tenho um cérebro, graças a Deus.
Este é como um microcomputador orgânico, fazendo aqui uma comparação rasa, usando o trocadilho com sua pergunta.
Quem consegue ler e entender isso aqui, não tem cérebro de tigela. Pode ler, reler, aprender, pensar e evoluir.
A busca pelo aprendizado, progresso e desenvolvimento é contínua e pelo que me parece, eterna.
Maior parte do meu tempo eu passo refletindo na minha vida, e é isso que me deixa cabisbaixo
Que profunda, vivo pensando sobre tanta coisa TMB
Penso o bastante para não dar importância para o que os outros fazem e cuidar da minha própria vida.
Só bêbado, enquanto isso não ocorre fico pensando nas contas.
Somos os mesmos fora da internet.
Penso. Olho. Reflito. conheço. Não.
elas respondem
Penso até demais sobre essas coisas. Por isso adoeço de ansiedade. A ignorância é uma benção!
Alias, se vc é uma mente superior não sei o que faz nesse site chulo.
Gostaria até de pensar menos
todo dia eu penso sobre a vida. penso tanto que as vezes até deixo de viver o frugal.
ontem mesmo estava pensando nisso que vc falou, ao ouvir funk na academia. que tem pessoas que só escutam músicas “da moda”, se vestem com o que está “na moda”. se preocupam tanto com festas e com a opinião dos outros, mas no fim das contas, isso é tão raso.
mas ao mesmo tempo que é raso, faz sentido, já que estamos vivenciando a vida terrestre?
Penso sim. Já tive aulas de relações humanas, autoconhecimento e tipo de temperamento com uma terapeuta e outras coisas que não vou falar aqui tbm. Mas às vezes prefiro o modo ‘ignorante’ para preservar a saúde mental.
Esse site tem a profundidade de um prato. Difícil desenvolver assuntos mais elaborados aqui. E a categoria "paquera" é inadequada pra sua pergunta.