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anônima
anônima
112  05/12/2025 15h09

Vocês não pensam sobre a vida? Não olham pra dentro de vocês mesmo? Não refletem com profundidade o sentido da própria existência? Sobre o que levam vocês a fazer as escolhas que fazem?
Vocês se conhecem de verdade?

Pois não é possível que passem 24h pensando em pau, buceta, sexo, pornografia, com ódio de mulher, mulher com ódio de homem, só falando em interesses...
Fora da internet vocês são esses cérebro de tigela rasa mesmo?

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elas perguntam
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eles respondem
anônimo
anônimo
05/12/2025 15h07
Faço várias perguntas pensando sobre a vida, má ninguém responde.
05/12/2025 10h11
Quando tinha 13 anos, algo começou a se mover dentro de mim, como uma sombra silenciosa que se estende quando o sol baixa. Minha vida era simples demais para justificar tamanho incômodo. Eu acordava, ia para a escola, a tarde andava de skate, a noite jogava games. Nos fins de semana, passava horas na pista, na trilha, sentindo o vento no rosto como se aquilo pudesse me salvar de alguma coisa que eu ainda não sabia nomear. Tudo se repetia com a precisão de um relógio suiço. Nada mudava. E de repente aquela monotonia passou a me parecer uma espécie de prisão. Busquei outros hobbies. Joguei bola, experimentei novas rotinas, tentei reinventar meus dias. Mas o ciclo era sempre o mesmo. A breve euforia do começo, a sensação quase infantil de descoberta, e depois o declínio vertiginoso, o esvaziamento.

Foi então que mergulhei nos livros de filosofia. Aristóteles, Platão, Kant, Espinoza, Tomás de Aquino. Lia tudo junto, sem método, como um homem tentando se agarrar a tábuas diferentes no meio de um naufrágio. de cada obra eu arrancava fragmentos, pequenos brilhos no meio de um deserto de palavras inúteis. Juntava esses pedaços como se pudesse construir uma verdade sólida, algo que justificasse minha inquietação.

Esse período durou até os meus 21. Ao final dele, já carregava uma imensa pilha de leituras e, junto com elas, a marca de uma depressão profunda que se instalou em mim dos 13 aos 16. Nunca tratei, nunca tomei remédio algum. Achei que a dor era parte do processo.

Mas um dia parei. Percebi que toda aquela busca era uma tentativa de fugir da primeira resposta que encontrei, ainda nos meus anos mais jovens. A resposta dura, crua, que não queria aceitar. Eu não estava procurando a verdade. Estava procurando consolo. E não encontrei nenhum.
anônimo
anônimo
05/12/2025 10h09
O que você espera de um site em que a faixa etária de frequentadores é de 20 a 35 anos.
05/12/2025 10h11
Eu penso até mais do que eu deveria pensar.
05/12/2025 15h06
Penso, logo existo.

A vida tem coisas muito belas,
é feita de escolhas,
se colhe o que se planta,
ser feliz dá trabalho,
não adianta pedir a Deus para abençoar
o que você não tem coragem de construir passo a passo.

Busco olhar pra dentro de mim,
nem sempre gosto do que vejo,
e busco evoluir para o lado positivo.

Penso sobre o sentido da vida,
sobre o da minha, o da natureza e
dos demais seres.

O que me leva a fazer escolhas que faço
são as inspirações, as influências espirituais, ambientes, realações pessoais, o que faço com meus pensamentos, palavras, ações e reações e com a atenção que presto às informações que chegam até mim e o que faço com elas.

Não penso em xanas o dia todo, nem em pornografia. Não mais.
Não tenho ódio de mulher. Tenho raiva de atos imbecis sejam de macho ou de fêmea. Alguns eu respondo, outras vezes ignoro solenemente.

Não pensar nos próprios interesses é uma evolução muito alta. Não tô nesse nível hoje.
Por outro lado, busco fazer o bem, abençoar e fazer doações. Isso não é bondade, é gratidão e retribuição ao meio ambiente, pelas bençãos recebidas, como o ar, a água, a terra, a moradia e os bons relacionamentos.

Não considero ter um cérebro de tigela rasa.
Penso que tenho um cérebro, graças a Deus.
Este é como um microcomputador orgânico, fazendo aqui uma comparação rasa, usando o trocadilho com sua pergunta.
Quem consegue ler e entender isso aqui, não tem cérebro de tigela. Pode ler, reler, aprender, pensar e evoluir.

A busca pelo aprendizado, progresso e desenvolvimento é contínua e pelo que me parece, eterna.
05/12/2025 12h12
Maior parte do meu tempo eu passo refletindo na minha vida, e é isso que me deixa cabisbaixo
05/12/2025 10h52
Que profunda, vivo pensando sobre tanta coisa TMB
05/12/2025 10h50
Penso o bastante para não dar importância para o que os outros fazem e cuidar da minha própria vida.
05/12/2025 10h33
Não penso.
05/12/2025 10h16
Só bêbado, enquanto isso não ocorre fico pensando nas contas.
05/12/2025 10h09
Somos os mesmos fora da internet.
05/12/2025 10h01
Penso. Olho. Reflito. conheço. Não.
elas respondem
05/12/2025 09h51
Penso até demais sobre essas coisas. Por isso adoeço de ansiedade. A ignorância é uma benção!

Alias, se vc é uma mente superior não sei o que faz nesse site chulo.
anônima
anônima
05/12/2025 09h54
Gostaria até de pensar menos
05/12/2025 11h56
Claro né
05/12/2025 09h49
todo dia eu penso sobre a vida. penso tanto que as vezes até deixo de viver o frugal.
ontem mesmo estava pensando nisso que vc falou, ao ouvir funk na academia. que tem pessoas que só escutam músicas “da moda”, se vestem com o que está “na moda”. se preocupam tanto com festas e com a opinião dos outros, mas no fim das contas, isso é tão raso.
mas ao mesmo tempo que é raso, faz sentido, já que estamos vivenciando a vida terrestre?
anônima
anônima
05/12/2025 14h42
Penso sim. Já tive aulas de relações humanas, autoconhecimento e tipo de temperamento com uma terapeuta e outras coisas que não vou falar aqui tbm. Mas às vezes prefiro o modo ‘ignorante’ para preservar a saúde mental.
05/12/2025 15h09
Esse site tem a profundidade de um prato. Difícil desenvolver assuntos mais elaborados aqui. E a categoria "paquera" é inadequada pra sua pergunta.
05/12/2025 09h55
Até demais miga
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Estou apaixonada por essa atriz, o que acharam?