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Minha opinião sobre isso é que as pessoas estão cada vez mais sobrecarregadas pelo que Barry Schwartz chama de paradoxo da escolha. A abundância de opções, em vez de proporcionar satisfação, tem tornado pessoas mais exigentes e infelizes.
Nunca houve tanto acesso a pessoas diferentes quanto na era da revolução digital. A distância não é mais um obstáculo. Ao mesmo tempo, os padrões de desejo também estão cada vez mais presentes. Basta abrir uma rede social qualquer para ver pessoas vivendo uma vida suntuosa, com viagens, carros de luxo, uma família margarina.
A Internet também revela, constantemente, que os casos de sucesso, profissional ou pessoal, raramente são meritórios. Ela revela a superficialidade de pessoas que enriquecem sem esforço ou dedicação, sem inteligência e sem produzir qualquer valor real. Pessoas que por coincidência estavam no lugar certo e na hora certa, quando a Internet ainda era um espaço inabitado ou certas formas de uso eram ainda apenas uma aposta incipiente, mas que eventualmente se mostrou correta; e também pessoas que por puro acaso foram lançadas a uma posição de influência - o luva de pedreiro, por exemplo, ou, por que não, a Virgínia que tem se envolvido com homens cada vez mais influentes para se tornar também cada vez maior. E também coaches, que enriquecem enganando pessoas com promessas que nunca se cumprem.
Tudo isso contribui para a sensação de que a sorte também pode nos alcançar a qualquer momento, que com algum esforço é possível viver essa vida de luxo, e para a crença de que não devemos nos satisfazer com uma vida que não seja aquela que se vê na Internet. Portanto, não acredito que seja falta de conexão verdadeira. Antigamente, as pessoas se viravam com o que havia. Se não havia conexão, havia diálogo, e esforço para conectar-se. Isso foi substituído por uma satisfação inalcançável e um desejo da realização no tempo imediato.
Nunca houve tanto acesso a pessoas diferentes quanto na era da revolução digital. A distância não é mais um obstáculo. Ao mesmo tempo, os padrões de desejo também estão cada vez mais presentes. Basta abrir uma rede social qualquer para ver pessoas vivendo uma vida suntuosa, com viagens, carros de luxo, uma família margarina.
A Internet também revela, constantemente, que os casos de sucesso, profissional ou pessoal, raramente são meritórios. Ela revela a superficialidade de pessoas que enriquecem sem esforço ou dedicação, sem inteligência e sem produzir qualquer valor real. Pessoas que por coincidência estavam no lugar certo e na hora certa, quando a Internet ainda era um espaço inabitado ou certas formas de uso eram ainda apenas uma aposta incipiente, mas que eventualmente se mostrou correta; e também pessoas que por puro acaso foram lançadas a uma posição de influência - o luva de pedreiro, por exemplo, ou, por que não, a Virgínia que tem se envolvido com homens cada vez mais influentes para se tornar também cada vez maior. E também coaches, que enriquecem enganando pessoas com promessas que nunca se cumprem.
Tudo isso contribui para a sensação de que a sorte também pode nos alcançar a qualquer momento, que com algum esforço é possível viver essa vida de luxo, e para a crença de que não devemos nos satisfazer com uma vida que não seja aquela que se vê na Internet. Portanto, não acredito que seja falta de conexão verdadeira. Antigamente, as pessoas se viravam com o que havia. Se não havia conexão, havia diálogo, e esforço para conectar-se. Isso foi substituído por uma satisfação inalcançável e um desejo da realização no tempo imediato.
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