Trabalho: mais gente em subempregos ou assemelhados, ou seja redução ou fim da classe média. Lazer: maior dependência das telas, espaços naturais mais degradados e viagens e passeios mais concentrados em pouquíssimas pessoas ricas.
Mercado no ápice do saturamento; salários não acompanhando a formação, o que já ocorre e pode se intensificar em um cenário de contínua flexibilização das leis trabalhistas e inflação acumulada, com exceção de áreas associadas à tecnologia.
Lazer é um ponto interessante. Talvez vejamos as gerações que cresceram antes da proliferação das telas e do meio digital, gozando de uma estabilidade financeira, indo mais pessoalmente aos lugares, como parques, bares, festas, eventos, por valorizarem mais o contato humano, enquanto que os jovens ou estarão vidrados em seus celulares ou batalhando para vencerem na vida visto o cenário altamente competitivo.