anônimo
2.13K
06/03/2018 01h54
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elas respondem
teve um tempo que eu gostava muito da ideia, mas hoje em dia perdi o interesse.
obs: esse quarto deve ser ridículo de tão quente
obs: esse quarto deve ser ridículo de tão quente
eles respondem
Acho que a maioria das pessoas que moram é contra vontade hahahaha.
E não, eu sou um gigante, preciso de espaço. Eu já vi um documentário sobre isso, um arquiteto que conseguia fazer essas casas estilosas em becos apertados. Bizarro e fascinante.
E não, eu sou um gigante, preciso de espaço. Eu já vi um documentário sobre isso, um arquiteto que conseguia fazer essas casas estilosas em becos apertados. Bizarro e fascinante.
anônimo
06/03/2018 01h54
Eu não moraria num buraco desses.
Infelizmente, hoje em dia, os lares estão ficando cada vez menores. E as famílias também. As casas e apartamentos projetados estão cada vez mais "compactos", retirando todo espaço "desnecessário".
Mas o fato é que era exatamente nesses espaços estendidos que as coisas aconteciam. Um quintal, para se plantar um jardim, flores, criar um cachorro ou colocar algumas gaiolas com belos pássaros; um amplo terraço, para receber os familiares e os amigos, ou para deixar as crianças espalharem seus brinquedos e vê-las crescer ali; um corredor à céu aberto para estender as roupas, e onde as crianças possam tomar banho de chuva no verão.
Não é muito da tradição brasileira (as casas americanas têm muito isso, mas mesmo por lá isto também está está se desfazendo), mas mesmo as antigas casas brasileiras ainda possuíam sótãos e porões. Estes eram espaços aonde se podiam guardar objetos, retratos, bens que guardavam a memória da família. Fosse revólver que o bisavô gostava de usar na cintura, uma chícara na qual a avó gostava de tomar café, um gramofone no qual se escutavam músicas antigamente, etc. Enfim, haviam espaços aonde se preservavam as memórias.
Hoje em dia não há mais isso. É tudo planejado, pré-projetado, para deixar as pessoas cada vez mais sem espaço. Hoje em dia homens e mulheres passam mais tempo na rua do que em casa, gastando seu tempo querendo ganhar dinheiro para depois gastá-lo todo em uma "gourmeteria" qualquer e depois postar fotinho no Instagram. Ao invés de gastarem seu tempo com seus filhos, seus pais, seus companheiros, seus amigos mais próximos. É triste.
Infelizmente, hoje em dia, os lares estão ficando cada vez menores. E as famílias também. As casas e apartamentos projetados estão cada vez mais "compactos", retirando todo espaço "desnecessário".
Mas o fato é que era exatamente nesses espaços estendidos que as coisas aconteciam. Um quintal, para se plantar um jardim, flores, criar um cachorro ou colocar algumas gaiolas com belos pássaros; um amplo terraço, para receber os familiares e os amigos, ou para deixar as crianças espalharem seus brinquedos e vê-las crescer ali; um corredor à céu aberto para estender as roupas, e onde as crianças possam tomar banho de chuva no verão.
Não é muito da tradição brasileira (as casas americanas têm muito isso, mas mesmo por lá isto também está está se desfazendo), mas mesmo as antigas casas brasileiras ainda possuíam sótãos e porões. Estes eram espaços aonde se podiam guardar objetos, retratos, bens que guardavam a memória da família. Fosse revólver que o bisavô gostava de usar na cintura, uma chícara na qual a avó gostava de tomar café, um gramofone no qual se escutavam músicas antigamente, etc. Enfim, haviam espaços aonde se preservavam as memórias.
Hoje em dia não há mais isso. É tudo planejado, pré-projetado, para deixar as pessoas cada vez mais sem espaço. Hoje em dia homens e mulheres passam mais tempo na rua do que em casa, gastando seu tempo querendo ganhar dinheiro para depois gastá-lo todo em uma "gourmeteria" qualquer e depois postar fotinho no Instagram. Ao invés de gastarem seu tempo com seus filhos, seus pais, seus companheiros, seus amigos mais próximos. É triste.
