Sim, eu sei.
Interessante que alguns pássaros gostam de fazer outros cuidarem de seus filhos. São chamados de pássaros parasitas:
Tecelão-parasita (Anomalospiza imberbis), uma espécie de ave pequena encontrada na África, é conhecido por ludibriar outros pássaros que acabam por criar seus filhotes, mas um novo estudo demonstrou a cara de pau deste enganador emplumado em se evadir do dever parental.
O passarinho de padrão listrado e amarelo predominante, do tamanho de um pardal, é um bicão conhecido. Ele deposita seus ovos nos ninhos de outras aves e tenta, inclusive, combinar seus ovos, disfarçando-os para que se pareçam com o de seus hospedeiros.
Desta forma, ele tira vantagem das aves que acabam virando, involuntariamente, pais adotivos, que chocam os ovos dos tecelões-parasitas junto com os deus próprios e criam os filhotes depois que estes saem dos ovos.
Chupim, o pássaro oportunista
O Chupim é um pássaro de penas pretas que quando sob o sol intenso muda para um cor azul-violeta, possui também um belo canto e o seu voo é maravilhoso. O Chupim é conhecido também como: Carixo, Papa-arroz, Maria-preta, Negrinho, Vira-bosta, Chupin… Mas o nome mesmo que faz jus a sua reputação é Engana-tico-tico. Este pássaro é conhecido por ser um tipo de “parasita”, pois, durante o período de sua reprodução ele não faz ninhos. Ele espera que outras espécies de pássaros façam o ninho, e então, quando o pássaro se ausenta ele choca seus ovos no ninho da outra espécie, quando o pássaro volta, não percebe que tem um ovo a mais e então acaba adotando o filhote do pássaro oportunista.
Algumas mulheres da vertente feminista divulgam isso, dizendo que "pai é quem cria" e que o interesse da criança vem acima de qualquer outra consideração, por isso mesmo que um cara seja enganado pela mulher e crie filho alheio por engano, seria obrigado a continuar criando indefinidamente mesmo após descobrir a verdade, porque para a criança ele é o pai sociafetivo.
Na prática não é bem assim. A paternidade só é obrigada quando não há nenhum vício na forma como ela se deu. Se o homem que criou a criança o fez enganado, ele tem o direito de deixar de criá-la, se quiser. O que não pode é ele aceitar criar filho alheio JÁ SABENDO e depois desistir. Mas se ele foi enganado, a justiça o desobriga.