P mim eh mto bizarro, n entra na minha cabeça. Fico me perguntando de onde surgiu esse desejo e etc.
Cada louco c suas loucuras, né…
Cada louco c suas loucuras, né…

anônima
Penso que os fetiches que não causam danos a ninguém devem ser respeitados e não
julgados. Só porque eu não compartilho desse fetiche, não significa que tenho o direito de criticar ou menosprezar quem o possui. Sempre digo, o importante é que todos os envolvidos sejam maiores de idade, tenham dado consentimento e tomado as devidas precauções. Muitas vezes, vemos pessoas que não têm conhecimento aprofundado sobre psicologia falando como se fossem especialistas no assunto de fetiches. Elas tendem a atribuir a origem de certas fantasias, como a de "corno", a fatores simplistas, como homossexualidade reprimida, falta de autoestima ou vício em pornografia. No entanto, a realidade é muito mais complexa.Existem diversas teorias psicológicas que tentam explicar a origem dos fetiches, como a teoria do condicionamento, a teoria do imprinting e as teorias psicoanalíticas. Essas teorias sugerem que os fetiches podem se desenvolver por meio de processos como associação, experiências precoces ou mecanismos de defesa. Ainda há divergências sobre a origem exata dos fetiches, dada a complexidade do tema. De acordo com algumas teorias psicanalíticas, a fantasia de "corno" pode surgir em pessoas que têm dificuldade de lidar com forte sentimento de ciúme. Nessa perspectiva, a fantasia atuaria como um mecanismo de defesa, onde a pessoa erotiza essas emoções, como o possível sofrimento causado pelo ciúme, transformando-as em prazer. Essa dinâmica psicológica pode se desenvolver ainda na infância, muito antes do indivíduo ter conhecimento real sobre sexo ou pornografia. Ou seja, diversos mecanismos que levam à formação de fetiches podem se originar em fases precoces do desenvolvimento, antes mesmo da sexualidade adulta se manifestar. Portanto, acredito que as pessoas que possuem fetiches que não prejudicam ninguém devem ser respeitadas e não julgadas. Cada indivíduo tem sua própria história e trajetória, e cabe a nós compreender e aceitar as diferentes expressões da sexualidade humana.