Condicionamento. Ela não nasceu gostando de bandido, mas aprendeu a gostar. Você não vê a

mocinha de Higienópolis entrando na favela para encontrar um namorado.
Você tem um ambiente onde o crime é rotina, junto com uma crença machista e primária, onde agressividade e violência são características "naturais" masculinas, então toleráveis e até esperadas. A mulher é educada a cuidar, então solto ou preso, ela se faz presente para esse homem. Esse é o papel dela. O contrário, a mulher que comete crimes, é mal vista. Ela se afasta do papel tradicional de mulher dela, é subversiva, desvirtuada.
Por isso você vê filas de mulheres em presídio masculino, mas não em presídios femininos.
É um sistema que se construiu com o tempo, e assim ficou.