O Código Civil de 1916 foi o responsável por moldar as relações interpessoais entre homens

e mulheres. Na época, o próprio Estado concedeu ao homem chamado o Pátrio Poder, ou seja, responsável pelo controle da esposa e dos filhos. Isso vigorou por muitas décadas, então os efeitos desta legislação civil respingou para a geração atual, pois muitos de nossos ascendentes seguiram conceitos da legislação passada, o que fez homens agirem de má-fé contra as mulheres quando elas sempre discutem com o marido delas.

Nesse contexto, a ideia de tentar mudar todo um modelo estrutural não funciona da noite pro dia. O Estado atribuiu responsabilidades ao homem há décadas, enquanto que muitos homens da atualidade entenderam que não vale a pena continuar seguindo esse modelo tradicional quando as mulheres tiveram legislações mais recentes que visam a proteção delas, ao menos no ambiente doméstico e nas medidas protetivas.