Muitas vezes isso acontece. É talvez um dos maiores erros que se pode cometer na

construção da dinâmica familiar.

As mulheres responderam a questão como se foss sexual, como se a mulher passasse a dar menos vezes para o marido, mas isso extrapola o sexo ao próprio convívio a dois. Marido e mulher precisam de um tempo próprio juntos diariamente, mesmo que uma hora só, em detrimento ao cuidado do bebê. Esquecer esse tempo significa esquecer o matrimônio, e não é uma boa ideia.

Não é coincidência que a maioria dos divórcios ocorre quando um bebê chega à família, e isso acontece até em casais que adotam um bebê, mesmo em casais homossexuais. Então não é pela dinâmica heterossexual, é pela quebra da estabilidade familiar. Adaptar-se à presença do bebê é algo muito difícil.

Por isso eu sempre recomendo procurar alguém com as mesmas intenções que você: quer ter filhos, procure alguém que quer; não quer ter filhos, procure alguém que não quer.