
anônimo
15/01/2023 21h27
Pergunte ao seu Deus: Como se faz possível, um ser humano que passou a vida
à margem da sociedade, ter o mesma oportunidade de exercer ações altruístas, benéficas aos demais, comparado àquele que detém poder aquisitivo, por exemplo, se ele ainda necessita lutar pela própria sobrevivência?Vou além: Como um aldeão, um servo, ou um escravo nos tempos de Salomão, pode ser julgado e ser considerado menos sábio, com menos obras e, portanto, menos valoroso que o rei, se a sabedoria e riqueza deste advém de uma dádiva?
E quem deu o direito desse ser onisciente, onipresente e onipotente, de julgar e penalizar os pobres miseráveis que não alcançaram tal plenitude de razão afim de, então, exercer virtudes e bondade? Óbvio, há escolha, porém condicionada. Meritocracia celeste? Piada.