anônimo
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08/10/2020 21h13
Há alguns anos, fui doador de sangue, e tive VDRL positivo, com título 1/1. Eles depois fizeram o exame de CMIA e de imunofluorescência para Treponema pallidum (FTA/ABS), cerca de um mês depois, tendo o primeiro apresentado resultado positivo e o segundo, negativo (terminando em resultado inconclusivo). Realizei duas consultas, cada uma com um médico diferente, realizei outros dois FTA/ABS, com resultado negativo e dois VDRL, um deles deu positivo, para título 1/1 e o outro, negativo. Os médicos disseram que eu não tenho sífilis. Mas não faz sentido que eu tenha apresentado sífilis em nenhum momento da minha vida, já que eu nunca tive contato com outra pessoa a nível sexual, nem mesmo pelo beijo (que é outra forma de transmissão). É bem improvável que eu tenha apresentado essa doença em algum momento da minha vida. Eu sempre fui isolado e quieto, no meu canto, nenhuma probabilidade de eu ter tido intimidade com outra pessoa, não coloco a boca nem no mesmo copo que outros, ou garrafa. Eu nunca fiz transfusão de sangue (nunca tomei sangue), e não me lembro de ter me cortado em nenhum momento perto do sangue de alguma pessoa nas minhas práticas na área da saúde. O resultado é que não me aceitam mais para doar sangue no banco de sangue. O VDRL é um teste inespecífico, podendo variar em outras patologias que não a sífilis, um exemplo é o aumento da concentração de anticorpo anticardiolipina, bem como em infecções intestinais. Quando eu penso que não posso mais doar sangue, eu lamento bastante. Eu acredito que o mais provável é que eu nunca tenha realmente desenvolvido sífilis, ou que eu tenha colocado a boca ou algum corte em alguma superdície que entrou em contato com fluidos de algum sifilítico, ou que talvez o sangue dessa pessoa, saliva, ou esperma tenham atravessado, de alguma forma, a minha roupa (apesar de não conhecer relatos de infecções que aconteceram assim). Você vonhece algum caso similar?