A suposta traição, só existe na cabeça do narrador-autor, toda cerne do livro gera em torno da intolerância e pré julgamento. Ele achou que era uma coisa e levou até o fim. Criando suas fantasias.
Nós fazemos isso o tempo todo.
Quando conhecemos alguém, já fazemos um pré julgamento, é inconsciente. Mas na maior parte do tempo, mudamos essa impressão com o convívio.
Isso é muito perigoso. Nem todos mudam.
Como estamos falando de Machado de Assis, com sua genialidade, é certeza que havia um contexto para essa temática na época.
Porém, como ele é atemporal, serve para sempre.
Um exemplo, seria um grupo apoiar um político hoje, ele se transformar num genocida, e mesmo assim, continuarem apoiando ele, cegos pela intolerância de mudar seus conceitos.
É uma grande mistério isso e vai dá interpretação de cada leitor.
Ele era obsecado pela Capitu, e como o relacionamento tava meio frio ele começou a criar situações na cabeça dele de uma suposta traição. A ponto de achar que o filho não era dele e que até tinha a cara do outro cara.
Por outro lado Capitu sempre foi uma menina para frente do seu tempo.
A minha opinião é que traiu sim. Mas o filho que ela teve era do bentinho