As comunidades quilombolas são constituídas por afrodescendentes que vivem em áreas remanescentes de quilombo, onde mantêm as tradições tanto no que se refere à forma de exploração e uso da terra, modo de viver, costumes e práticas religiosas. A titulação das comunidades quilombolas está prevista na Constituição federal, mas começou a ser implementada a partir do ano de 2003, no governo do presidente Lula.
Na comunidade quilombola Caraíbas são 145 famílias vivendo na área de mais de 3 mil hectares de terra nos municípios de Canhoba, Telha, Amparo do São Francisco, Aquidabã e Cedro de São João. No Pontal da Barra são 143 famílias que vivem essencialmente da pesca como atividade econômica.
Em Sergipe existem 29 comunidades quilombolas já reconhecidas pela Fundação Cultural Palmares, das quais duas já se encontram tituladas - Mocambo, no município de Porto da Folha; e Lagoa dos Campinhos, em Amparo do São Francisco. Agora, Caraíbas e Pontal da Barra entram nessa última fase para posterior desapropriação e titulação.