anônima
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22/07/2022 22h22
Ela foi embora, e antes de ir não me viu, não falou comigo, não sabia da minha existência. Ela só me via como uma piada, um ser horrível, pobre, ignóbil, marginal... Cheia de desdém e indiferença. Isso era interesse? Não. Não era nada. Era indiferença mesmo. E eu que nutri tudo, que droga!
Eu sou a minha pior inimiga!
Agora estou aqui com o coração despedaçado pela minha 34° paixão platônica que era indiferente a mim. Vazia, machucada e triste. Eu sou uma merda mesmo!