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elas respondem
eles respondem
Se o cara vive 100 anos ele já devia tá agradecendo a deus pq isso não é normal nao
Sêneca discorre sobre isso em "Sobre a brevidade da vida". É um ótimo livro, bem curtinho, o qual ele reflete justamente sobre as pessoas reclamarem porque a vida é "tão curta".
Para ele, não importa o quanto vivemos: 20, 50, 100 anos. As pessoas, em geral, sempre vão ter essa impressão, porque passam mais tempo preocupadas com o tempo que está se esvaindo do que o aproveitando propriamente. Além disso, ele postula que gastamos tempo demais em coisas supérfluas, e também em outras pessoas, numa tentativa de fugirmos de nós mesmos, talvez por inabilidade de ficarmos sozinhos, ou enxergarmos isso como algo negativo. Entretanto, segundo Sêneca, deveríamos investir nosso tempo em coisas mais úteis e produtivas, e em nós mesmos também.
Pessoas muito ocupadas ou que contam os dias para chegar o final de semana, a aposentadoria, o tão esperado ócio, também acabam desperdiçando o tempo que lhes foi dado numa tentativa de fugir do hoje em busca do amanhã. Este movimento constante faz com que nunca de fato vivamos o hoje. Ele também diz que não devemos fazer tantos planos assim, pois parece que estamos postergando a tomada de uma atitude, uma iniciativa, e "toda hora é hora", pra ele, em linhas gerais. Não quer dizer que ele defenda a falta de planejamento por completo; pelo contrário.
Em suma, não damos o devido valor ao tempo que nos foi concedido, e nunca estamos satisfeitos pois só de sabermos que um dia tudo irá acabar, nos causa a sensação que, por maior tempo que vivemos, por mais coisas que fazemos, nunca temos tempo o suficiente. Para isso, então, ele defende que busquemos instrução, estudos, uma espécie de erudição mesmo, pois assim nos tornaríamos "imortais" (mesmo ele não defendendo este conceito ou ideia). Importante ressaltar que, para ele, a morte não é o fim, assim como para Sócrates e outros filósofos da Antiguidade.
"...aquele que concede o tempo ao seu próprio uso, que dispõe de cada dia como se fosse o último, nem deseja o amanhã nem o teme" - Sêneca
Para ele, não importa o quanto vivemos: 20, 50, 100 anos. As pessoas, em geral, sempre vão ter essa impressão, porque passam mais tempo preocupadas com o tempo que está se esvaindo do que o aproveitando propriamente. Além disso, ele postula que gastamos tempo demais em coisas supérfluas, e também em outras pessoas, numa tentativa de fugirmos de nós mesmos, talvez por inabilidade de ficarmos sozinhos, ou enxergarmos isso como algo negativo. Entretanto, segundo Sêneca, deveríamos investir nosso tempo em coisas mais úteis e produtivas, e em nós mesmos também.
Pessoas muito ocupadas ou que contam os dias para chegar o final de semana, a aposentadoria, o tão esperado ócio, também acabam desperdiçando o tempo que lhes foi dado numa tentativa de fugir do hoje em busca do amanhã. Este movimento constante faz com que nunca de fato vivamos o hoje. Ele também diz que não devemos fazer tantos planos assim, pois parece que estamos postergando a tomada de uma atitude, uma iniciativa, e "toda hora é hora", pra ele, em linhas gerais. Não quer dizer que ele defenda a falta de planejamento por completo; pelo contrário.
Em suma, não damos o devido valor ao tempo que nos foi concedido, e nunca estamos satisfeitos pois só de sabermos que um dia tudo irá acabar, nos causa a sensação que, por maior tempo que vivemos, por mais coisas que fazemos, nunca temos tempo o suficiente. Para isso, então, ele defende que busquemos instrução, estudos, uma espécie de erudição mesmo, pois assim nos tornaríamos "imortais" (mesmo ele não defendendo este conceito ou ideia). Importante ressaltar que, para ele, a morte não é o fim, assim como para Sócrates e outros filósofos da Antiguidade.
"...aquele que concede o tempo ao seu próprio uso, que dispõe de cada dia como se fosse o último, nem deseja o amanhã nem o teme" - Sêneca
