O que eu acho é que estão dando visibilidade pra certos grupos, enquanto outras minorias são prejudicadas.
Exemplo: a problemática envolvendo o pronome neutro não deveria nem ter existido.
Pessoas cegas, surdos ou analfabetos já possuem muitas dificuldades pra compreender o que é falado/escrito no cotidiano, imagina ter que entender algo inventando que só mancha a história do português.
Por que será que essas mesmas pessoas que defendem o uso do pronome neutro não incentivam o ensino de LIBRAS que é a segunda língua oficial do país?
Eu apoio o assistencialismo como auxílio para que a pessoa e sua classe saiam daquela situação caótica. O problema é que não há interesse em extinguir a raiz do mal.
Há um diplomata negro, que fez um cursinho no Itamaraty gratuito para passar neste concorrido concurso. Li a história dele e gostei do programa. É parecido com o pré-vestibular social, uma forma de ajudar pessoas pobres a adquirir uma vaga.
Eu era contra cotas para concurso público, até que um dia resolvi pesquisar sobre o concurso da PF e PRF. Nisso, achei três cursinhos, que quando você olha a lista de classificação dos concursos de melhores salários, só passa quem deixou de trabalhar e ficou estudando nesses 3 locais. No caso da carreira policial, tem que pagar personal, nutrólogo etc para mandar bem no teste físico alinhado com o tempo de estudo. É muito dinheiro investido para passar nessa prova. Um assalariado não tem as mesmas condições, pois precisa trabalhar para subsistência. Desde então, passei a concordar com cotas para concurso de nível superior, onde só passa quem fez cursinho. É também o caso do IME, ITA etc. Um concurso, onde o cara consegue passar estudando apenas com livros, já não vejo essa necessidade.
É a mesma coisa, o elitismo do curso de Medicina em universidade pública. O curso é integral, inibindo o trabalhador de cursar. Então sou a favor de bolsa decente, a partir de 3 salários mínimos para que o pobre curse a Medicina em igualdade com os abastados. Todo curso integral deveria ser assim.
Sou a favor de no final de todos os cursos, do tipo strico sensu, o formado obter um crédito com baixíssima taxa de juros a fim de empreender. O dentista não precisará de pai dentista para montar seu consultório. Movimentará a economia, gerará emprego contratando atendente etc.
O que eu sou contra é a forma vitalícia como o auxílio Brasil é conduzido. Faltam medidas para retirar os vulneráveis da vulnerabilidade. Além disso, há informais que ganham bem e acumulam o AB de malandragem.