anônima
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06/03/2023 11h41
Sendo que não posso atuar mais no setor.
Além de eu me sentir incapacitada fica esse empaque para a empresa,pelo menos eles me ajudam com o plano de saúde,farmácia e o cartão convênio do supermercado. Mesmo eu saindo fora da empresa tenho direito a continuar por alguns anos com o plano de saúde.
Estou afastada desde junho do ano passado,para mim voltar as atividades precisaria da liberação dos médicos e nenhum deles liberam ainda. Mesmo eu pedindo,pq me sinto um estorvo sempre fiz de tudo dentro da empresa e de repente ficar assim,tá sendo bem difícil ficar em casa. Jamais processaria eles, pois mesmo não estando em atividade eles não estão cobrando e nem descontando dos custos médicos. Porém tenho que dar satisfação todo mês.
Por causa dos trabalhos excessivos acabei tendo problemas no braço direito e punho,além de perder a sensibilidade das mãos perdi um pouco de força,não posso mais fazer trabalhos repetitivos e nem pegar força. Deu duas doenças e uma delas está no grau 1,logo o médico não viu necessidade de cirurgia,porém restringiu todo tipo de esforço. Concluí 20 fisioterapia e também me exercito em casa. Tentei querer fazer algum bico pra não ficar parada,mas tenho medo de piorar e ficar pra sempre assim. O médico fala que não tem cura, mas fazendo o tratamento certinho não ficarei impossibilitada,mas também de mim. No serviço de casa,pago uma pessoa pra fazer os mais pesados como lavar bom banheiro eu não consigo esfregar mais,se eu tento além de doer o punho é como o peso do braço estivesse todo em um só lugar. Antes eu sentia muito tremor e dor,com o tratamento passou.
O INSS reconhece a doença,porém só me mantém a afastada. A empresa me encaminhou duas vezes para o INSS. Se fosse o braço esquerdo eu nem ligaria,o que me afeta é ter sido do lado que mais uso. Eu trabalhava de segunda a segunda,não porque m obrigava,tava acostumada a quebrar o galho em outros setores,as vezes eu entrava de madrugada pra receber as carga até os meninos chegarem.
