Eu acredito que “tenho licença poética” pra dizer que sou uma colecionadora de situações constrangedoras.
Já troquei o nome do motorista do Uber pelo nome do carro: “Boa noite, Sr Logan!”, já chamei o médico de “Dr Bonaparte” sendo que o nome dele era “Dr Napoleão”; quando eu era criança falei pra todo mundo da minha sala que o papai era mutante porque ele tirava todos os dentes pra fora e depois colocava na boca de novo (ele usava dentadura), resultado: todos os meus colegas de turma ovacionaram o papai quando ele foi me buscar na escola, porque queriam ver o “tio que rancava muitos dentes sem sentir dor e de uma vez só”, o papai me olhou e eu quase morri de vergonha (mas acho que nesse caso ele quem ficou mais envergonhado).
E a última foi quando um carro passou por mim e meu vestido “subiu”, me senti constrangida e muito envergonhada, todo mundo olhou e ninguém se quer perguntou se eu estava bem.
Enfim, tenho tantas histórias pra contar que eu demoraria a vida inteira aqui pra descrever…